Para o CFP (1988), Féres-Carneiro; Lo Bianco (2003) e Vasconcelos (1999),o momento histórico mais significativo para a inserção do psicólogo no campo social foi a sua entrada no serviço público de saúde, o que não ocorreu sem grandes dificuldades, a partir do final dos anos setenta e início da década de oitenta. Dificuldades estas em razão de a psicologia adotar, naquela época, como modelo hegemônico, a clínica centrada nos consultórios particulares, sendo esta a especialização mais prestigiada nos currículos da maioria dos cursos de graduação. Com isso, resultou que os psicólogos passaram a reproduzir, no sistema público de saúde, a clínica dos consultórios (BOARINI, 1996; COSTA, 1992; VASCONCELOS, 1992; YAMAMOTO, OLIVEIRA E CAMPOS, 2002), com agendas lotadas, psicoterapias de longa duração, ou seja, uma clínica engessada nos referenciais teóricos e metodológicos quase que exclusivamente, de origem social, cultural e histórica distintos daquela onde a clínica se realizava, além de privilegiar, de uma forma geral, os processos individuais e intrapsíquicos, negligenciando, desse modo, a consideração do contexto social, histórico e cultural dos sujeitos, como já discutido antes (DUTRA, 2004). Em relação a esse aspecto é oportuna a distinção proposta por Vasconcelos (1999, 1992), entre o processo de individuação, intrínseco ao desenvolvimento psíquico e à elaboração dos conflitos subjetivos nos seres humanos, e individualização, a forma cultural hegemônica com que a individuação ocorre nas camadas letradas dos países ocidentais contemporâneos (1999, p. 143). DUTRA, Elza. Afinal, o que significa o social nas práticas clínicas fenomenológico-existenciais?. Estudos e Pesquisas em Psicologia, v. 8, n. 2, 2008. E a psicanálise nisso? É claro que ela é filha da ciência, no sentido de que ela não seria possível sem a produção do sujeito da ciência. Sem dúvida, seria necessário examinar suas condições de invenção: seja por Freud aí encontrar uma resposta ao que o atormenta, seja pelo declínio das imagos paternas (e não fo
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Resposta:As asserções I e II são proposições falsas.
Explicação:De acordo com Locke (1971, p.1) “behaviorismo é a doutrina na qual o comportamento do homem e do animal pode ser completamente compreendido sem o uso de conceitos explicativos que se refiram a estados ou ações da consciência, literalmente, estudando tão somente comportamento observável (Locke, 1969, pp. 1000-1001).
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Resposta:
As asserções I e II são proposições falsas.
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Corrigida pelo AVA
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