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Um relatório divulgado pela Moodys Investors Service argumenta que, apesar da Copa do Mundo atrair muitos visitantes, os benefícios econômicos da maior competição desportiva do mundo provavelmente serão “de curta duração”.
Pode ser um ganho rápido para as indústrias de bebidas, de viagens, de construção e de transmissão, segundo a empresa de classificação de crédito. Mas, por outro lado, é possível que haja pouco impacto duradouro para a maioria dos outros setores avaliados.
“Sediar a Copa do Mundo trará a esperança de posicionar o Brasil para fora da desaceleração econômica”, diz Barbara Mattos, analista sênior do escritório da Moodys Investors Service em São Paulo.
“Mas a atividade econômica, em última análise, empalidece diante dos 2,2 trilhões de dólares da economia do país: os níveis habituais de despesas de investimento e as receitas anuais da maioria das empresas”, explica Barbara.
Em 2007, por exemplo, a economia cresceu 6,1 por cento. Agora , os economistas alertam que ela poderia estar à beira de uma recessão. Barbara Mattos alertou que o evento de 32 dias iria fornecer “aumentos de curta duração no setor de vendas que não são suscetíveis de afetar significativamente os ganhos, aglomerando dias de trabalho perdidos, que trarão consequências depois”.
A empresa Moody reconheceu em seu relatório que a Copa do Mundo é um evento esportivo raro que oferece uma grande quantidade de exposição na mídia global. Para temos uma ideia geral, cada jogo da Copa do Mundo na África do Sul em 2010 teve uma audiência média de 188,4 milhões de pessoas.
O Brasil provavelmente se beneficiará desta exposição se o evento correr bem, mas, segundo a Moody, os grandes patrocinadores como a Coca-Cola, Adidas e a Oi podem ser os verdadeiros vencedores deste jogo.
“Enquanto a Copa do Mundo oferece um potencial benefício de reputação, a imagem do Brasil seria marcada por uma reprise da agitação social vista em junho passado, durante um evento da Copa das Confederações”, comenta Barbara, referindo-se aos manifestantes que saíram às ruas em massa no ano passado, reprovando a atitude do governo em gastar com eventos esportivos ao invés de melhorar os padrões de saúde e de educação.
A imagem do Brasil também pode ser prejudicada “se a infraestrutura necessária não estiver pronta a tempo, com implicações negativas em todos os setores”, declara Barbara.
A potência sul-americana está correndo contra o relógio para concluir vários projetos de infraestrutura atrasados – incluindo três estádios – antes que 600 mil turistas estrangeiros e 3 milhões de viajantes domésticos cheguem para o início dos jogos em 12 de junho.
Os prazos estabelecidos pela FIFA para as instalações nas 12 cidades-sede oscilam entre os acontecimentos, enquanto sete mortes em locais de construção dos estádios, incluindo uma em São Paulo, reacenderam as tensões internas sobre o alto custo do que muitos veem como um projeto de vaidade desnecessária
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ta ae aai se vc quiser da uma resumida