Desaparecida ela desapareceu ontem à noite: vestia sapatos obscenos e aparentava a tristeza de um amor sem fim. Sofre de alguns probleminhas mentais, consequências de um passado que não passa mais. Foi vista pela última vez na noite de ontem, na porta de sua casa. Quem souber notícias dela, quem souber seu paradeiro, por favor não diga nada, por favor, me deixe em paz. Castro, f. De. In: marques, f. (org. ). A nova poesia brasileira: suplemento especial. Belo horizonte: secretaria de estado de cultura, 2013. O humor do poema baseia-se no fato de haver a) oposição entre a coerência do enunciador e a incoerência da desaparecida. B) um desfecho que quebra a expectativa alimentada pelo desenvolvimento do texto. C) objetividade para descrever uma pessoa mergulhada em uma tragédia amorosa. D) uma caracterização da problemática amorosa como objeto de anúncio classificado. E) atribuição da causa do sofrimento da desaparecida ao desequilíbrio mental
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Resposta:
Opção "B". (Um desfecho que quebra a expectativa alimentada pelo desenvolvimento do texto).
Explicação:
Trata-se de um texto com um certo humor mórbido, visto que o anunciador descreve algumas características da pessoa então desaparecida, todavia, no desfecho, deixa bem claro a sua não intenção de saber sequer do seu paradeiro.
ProfessorELEILÇON:
Disponham todos deste amigo de você, Professor Eleilçon.
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