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Resposta:
O Brasil me abriu as portas e, por isso, fiz questão de me esforçar para estudar sobre este país, de fazer amizades e abraçar sua cultura que é uma mistura. No rosto de cada pessoa está a origem dessa nação tão diversa. Se eu ficar calado, ninguém percebe que não sou, de fato, brasileiro – mas se estivesse na Alemanha, iriam dizer “Esse baixinho barbudo não é daqui, não!”. E não sou, realmente.
Eu nasci em Alepo e vivenciei a Guerra na Síria, sendo o único sobrevivente de um ataque onde morreram todos os meus amigos. Quando jovem, fui obrigado a servir ao exército e percebi que a situação estava piorando a cada dia. Fiquei com medo ao saber que, ao tentar fugir atravessando em botes para Turquia e Grécia, os sírios estavam morrendo afogados.
O episódio violento que vivi foi tão extremo que, ainda me recuperando dos machucados, continuei buscando alternativas para encontrar um lugar seguro e fui aceito pelo Brasil com um visto humanitário. Fiquei aliviado em saber que estava longe do perigo e, ao mesmo tempo, confiante por saber que São Paulo tem uma comunidade árabe forte. Mas, quando cheguei, entendi que os desafios seriam tão grandes quanto esse novo país.
Explicação:Espero que tenha entendido ❤️