• Matéria: História
  • Autor: biancaro1065
  • Perguntado 3 anos atrás

A passagem do estado de natureza para o estado civil determina no homem uma mudança muito notável

Respostas

respondido por: vitomanoeli
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Quando falamos de Rousseau, devemos destacar ideias principais para maior compreensão. Precisamos entender que, quando o homem abandona o estado de natureza, desenvolve a razão e o estado civil, que nesta questão, estão melhor descritas e portanto corretas, na alternativa IV e V.

O homem é um animal que aprende a ser humano

A humanidade não é inata aquele que nasce biologicamente humano. Para que se aprenda a ser mulher ou homem, primeiramente precisamos compreender o que é o ideal de mulher ou homem que nos será ensinado, para que depois possamos aprender a aprender e, posteriormente, desenvolveremos nosso próprio ideal a cerca disso.

Nós somos orientados pela razão, comum e individual, na medida em que passamos de um estado de ideal social alienador, o que não é algo ruim por completo, pois nos ensina como nos comportar inicialmente, para que possamos adquirir nossa autonomia dentro daquilo que aprendemos e refletimos.

O aprendizado e a reflexão serão desenvolvidos de acordo com a cultura em que vivemos, pois podemos aprender a refletir as coisas para, por exemplo:

  • necessidade
  • finalidade
  • valor
  • pudor
  • benefício

Uma vez que aprendemos o que é a sociedade em que estamos e aprendemos quem somos, pela "voz" da razão, passamos a compreender o porquê de inclinações sociais que antes nos pareciam vazias.

Assertivas:

  • I. A mudança significativa que ocorre para o homem, na passagem do estado natural para o estado civil, é a de que o homem passa a conduzir-se pelos instintos, como um “animal estúpido e limitado”.
  • II. A conduta do homem, no estado natural, é baseada na justiça e na moralidade e em conformidade com princípios fundados na razão.
  • III. Ao ingressar no estado civil, na sua conduta, o homem substitui a justiça pelo instinto e apetite, orientando-se, apenas, pelas suas inclinações e não pela “voz do dever” e sem “ouvir a razão”.
  • IV. Com a passagem do estado de natureza para o estado civil, o homem passa a agir baseado em princípios da justiça e da moralidade, orientando-se antes pela razão do que pelas inclinações.
  • V. Com a passagem do estado de natureza para o estado civil, o homem obtém vantagens que o faz um “ser inteligente e um homem”, obtendo, assim a “liberdade civil”, submetendo-se, apenas, “à lei que prescrevemos a nós mesmos”.

Para lermos mais sobre Rousseau, estado de natureza e estado civil: https://brainly.com.br/tarefa/46012755

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