Ao analisarmos a história do Brasil, percebemos que o caminho da Colônia para o Império e do Império para a República. De acordo com Clarck (2006), houve o desinteresse governamental ao progresso da educação e da formação humana efetiva. Na opinião dos governantes, os professores bastariam desempenhando papéis semelhantes aos dos religiosos: civilizá-los sem fins lucrativos. Dessa forma, de um lado temos os políticos intelectuais que favoreciam o progresso nacional, e, de outro, homens com a pouca atenção, que desvalorizavam o trabalho dos poucos mestres que, ainda mal remunerados, permaneciam nas salas de aulas. Essa sociedade estava à frente de um conflito de interesses. Pensando nesse momento histórico, quais eram as características da República e suas principais aspirações?
Respostas
Resposta:
"Na verdade, historicamente, no Brasil a educação sempre foi extremamente vilipendiada. A profissão de PROFESSOR sempre foi exercida, pela grande maioria dos efetivamente profissionais, de forma diletantista.
Veja, a exemplo, o momento da abolição da escravatura.
O que ocorreu no campo da educação quando os negros viram-se libertos?
Absolutamente nada!
E nada poderia ter ocorrido mesmo, na situação daqueles infelizes negros, visto que, durante todo o período em que foram escravizados, em nenhum momento qualquer um dos fazendeiros se preocupou em criar uma escola, ainda que rústica, na sua fazenda, a fim de escolarizar, pelo menos, os filhos dos escravos.
Esta situação perdurou por todo o momento escravagista em nosso país, não apenas no Brasil Colônia, como de resto, também em todo o período imperial.
Esta situação só viria a minorar, porém de forma reduzida, no Segundo Império, graças a D. Pedro II que, além de ser um homem letrado e, de fato, um benfeitor, era também Professor. Todavia, ele via-se premido e espremido pelo poder dos mega proprietários de terras, autênticos latifundiários.
Por ocasião da promulgação da Lei Áurea, houve um grande rejubilo, especialmente por parte de exportadores ingleses, os quais perceberam que, finalmente, conseguiriam aumentar o poder de consumo entre a população brasileira e assim comercializar suas mercadorias, oriundas de suas linhas de produção, em função da até então recente Revolução Industrial que tivera seu berço nas terras britânicas.
Com o advento do Período Republicano, muitas medidas foram tomadas no sentido de reverter-se, ao menos em parte, tal quadro, todavia, ainda hoje sentimos extremas deficiências no campo educacional no nosso país, particularmente no que se refere à remuneração deste ícone da educação chamado PROFESSOR.
Aliás, como bem já o disse este Professor que assina este texto, o Professor no Brasil exerce uma profissão-traço-de-união, ou seja, ele tem que ser Professor-advogado, Professor-engenheiro, Professor-médico, etc... Não para ficar rico, mas sim, para conseguir sobreviver e manter de forma digna a sua família."
Explicação:
Assino o texto: Professor Eleilçon A. Corrêa.
Sobre o período após a Proclamação da República, mais precisamente a República Velha, observou-se a tentativa dos governos em mudar o imaginário nacional, adotando novos ídolos nacionais para retirar a cultura monarquista altamente presente na educação brasileira.
Imaginário da República Velha
Com o fim do Império do Brasil, ocorreu a tentativa de modificar as características culturais brasileiras por meio da adoção de novos símbolos e ídolos nacionais.
Desta forma, a bandeira nacional foi modificada (removendo-se apenas o brasão imperial) e alguns personagens históricos brasileiros foram alçados para reduzir a influência da monarquia sobre a população brasileira.
Neste período, a educação brasileira passa a elevar a figura de mártir de Tiradentes, que no período imperial era considerado um traidor pela causa separatista da Inconfidência Mineira. Além dele, outros personagens passam a ser engrandecidos, como o Marechal Deodoro da Fonseca e Benjamin Constant, responsáveis pelo golpe republicano.
Para mais informações sobre a pintura "A Pátria", acesse:
https://brainly.com.br/tarefa/20865705
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