Em relação a mãos-de-obra, explique a utilização da mão-de-obra indígena, o por quê ela foi dando lugar a escravidão africana (destacando os interesses do tráfico negreiro).
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Existiam duas grandes questões externas que levaram a substituição da mão-de-obra indígena para a africana: o intenso trabalho dos jesuítas para converter os nativos em cristãos e, sim, os colocar para trabalhar nas Missões. O que os levava a ter um contato mais profundo e assim forçar a coroa a cessar com a escravidão destes.
O que ocorria é que os nativos “trabalhavam” em um estado de medo e domínio, onde os portugueses os capturavam (Bandeirantes) os colocando na produção em engenhos de açúcar.
O ponto negativo e que, de fato, levou ao fim dessa exploração foram as constantes revoltas nativas e insatisfações.
Por outro lado tinha a questão do comércio de açúcar, que era o carro chefe da economia da colônia. Os nativos por se tornaram muito “rebeldes”, tornaram-se consequentemente caros para a administração portuguesa. Como diziam, existia o “Índio Selvagem”. Assim, com o contato com a costa africana a venda e comércio de africanos (que ocorria em massa desde o século XV) se tornou mais rentável, já que devido à questões como captura, compra, revenda e experiência com determinados cultivos, o cativo africano daria “menos trabalho”. Para isso eram utilizadas estratégias como separar família, tribos e conhecidos, ficando desamparados pela língua e cultura, sujeitos a força e medo.
Assim chegou um momento em que existia uma espécie de monopólio português sobre o comércio, já que eles detinham um domínio gigantesco sobre a venda dos cativos. O que sustentou a economia brasileira durante um grande tempo.
Fontes: BUENO, Eduardo - Brasil: Uma História, 2003. RS.; MESGRAVIS, Laima - Brasil Colônia, 2015.
O que ocorria é que os nativos “trabalhavam” em um estado de medo e domínio, onde os portugueses os capturavam (Bandeirantes) os colocando na produção em engenhos de açúcar.
O ponto negativo e que, de fato, levou ao fim dessa exploração foram as constantes revoltas nativas e insatisfações.
Por outro lado tinha a questão do comércio de açúcar, que era o carro chefe da economia da colônia. Os nativos por se tornaram muito “rebeldes”, tornaram-se consequentemente caros para a administração portuguesa. Como diziam, existia o “Índio Selvagem”. Assim, com o contato com a costa africana a venda e comércio de africanos (que ocorria em massa desde o século XV) se tornou mais rentável, já que devido à questões como captura, compra, revenda e experiência com determinados cultivos, o cativo africano daria “menos trabalho”. Para isso eram utilizadas estratégias como separar família, tribos e conhecidos, ficando desamparados pela língua e cultura, sujeitos a força e medo.
Assim chegou um momento em que existia uma espécie de monopólio português sobre o comércio, já que eles detinham um domínio gigantesco sobre a venda dos cativos. O que sustentou a economia brasileira durante um grande tempo.
Fontes: BUENO, Eduardo - Brasil: Uma História, 2003. RS.; MESGRAVIS, Laima - Brasil Colônia, 2015.
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