Respostas
Resposta:
No livro retrata um dos países que mais tarde aboliu o horror narrado com enorme vivacidade nestas páginas, e um dos países onde a memória da escravidão é mais rara, lançando uma penumbra de encobrimento sobre as escuras sombras dos fatos.
Muitos desses escravos preferem não falar sobre os horrores acontecidos e citados no livro disposto a ler. Mas outros preferem demostrar a horrivél e tragica experiencia (como o famoso 12 anos de escravidão, de Solomon Northup). Porém, na América Latina e, particularmente, no Brasil, isso não aconteceu.
A exceção, única narrativa autobiográfica latino-americana escrita por uma pessoa escravizada durante seu cativeiro, é Juan Francisco Manzano. Esta edição inclui duas versões da autobiografia: uma tradução para o português padrão e uma transcrição direta, colada nas particularidades e idiossincrasias do original, acompanhadas por mais 300 notas explicativas e um conjunto de textos que torna esta edição um marco incontornável na memória da escravidão.
Este livro tem a importância de se dá pela questão de que os testemunhos eram bastante raros à época da escravidão, em que o letramento de cativos não chegava a 1%, e por ser o único do gênero (que se tenha conhecimento) elaborado por um escravizado latino-americano.
Explicação: