Se os nossos adversários, que admitem a existência de uma natureza não criada por Deus, o Sumo Bem, quisessem admitir que essas considerações estão certas, deixariam de proferir tantas blasfêmias, como a de atribuir a Deus tanto a autoria dos bens quanto dos males. Pois sendo Ele fonte suprema da Bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é contrário à sua natureza.AGOSTINHO. A natureza do Bem. Rio de Janeiro: Sétimo Selo, 2005 (adaptado).Para Agostinho, não se deve atribuir a Deus a origem do mal porqueA o surgimento do mal é anterior à existência de Deus. B o mal, enquanto princípio ontológico, independe deDeus. C Deus apenas transforma a matéria, que é, pornatureza, má. D por ser bom, Deus não pode criar o que lhe é oposto,o mal. E Deus se limita a administrar a dialética existente entreo bem e o mal.
Respostas
Para Agostinho, não se deve atribuir a Deus a origem do mal porque: Alternativa D) Por ser bom, Deus não pode criar o que lhe é oposto,o mal.
Numerosas versões do problema do mal foram formuladas, incluindo formulações filosóficas, teológicas e bíblicas. O filósofo grego, Epicuro faz a formulação original do problema do mal.
Para dar uma resposta racional satisfatória, várias respostas foram levantadas. Agustín de Hipona representa uma das primeiras respostas dominantes na história ocidental.
O teólogo do século V, Agustín de Hipona sustentava que o mal só existia como privação ou ausência do bem. A ignorância é um mal, mas é apenas a ausência de conhecimento que é bom; doença também é a falta de saúde e a crueldade é ausência da compassão.
Como o mal não tem uma realidade positiva propriamente dita, sua existência não pode ser causada, então Deus não é responsável por ele; pois, sendo ele fonte suprema da Bondade, nunca poderia ter criado aquilo que é contrário à sua natureza.
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