epigrama 2 és precária e veloz, felicidade. custas a vir e, quando vens, não te demoras. foste tu que ensinaste aos homens que havia tempo, e, para te medir, se inventaram as horas. felicidade, és coisa estranha e dolorosa: fizeste para sempre a vida ficar triste: porque um dia se vê que as horas todas passam, e um tempo despovoado e profundo persiste. cecília meireles se as formas verbais (no presente do indicativo) dos dois primeiros versos exprimissem ordem, na mesma pessoa, teríamos, respectivamente, a sê, custa, vem, não te demores. b seja, custa, vem, não se demore. c sede, custai, vinde, não vos demoreis. d sê, custa, venha, não te demoras. e sê, custe, vem, não te demore.
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As formais verbais dos verbos nos dois primeiros versos do poema "Epigrama n.2", de Cecília Meireles, que estão no imperativo, estão expressas na alternativa A (letra A).
O que é o Imperativo?
Antes de iniciarmos acerca do modo verbal imperativo em si, é necessário se dizer que os verbos se expressam de algumas maneiras e são essas que chamaram de modo verbal.
Eles se relacionam com os tempos verbais e são conjugados de acordo com as pessoas do discurso.
São classificados em três:
- Indicativo: modo que indica certeza e fatos
- Subjuntivo: modo que exprime desejos, dúvidas, as possibilidades
- Imperativo: modo utilizado para dar ordens, fazer pedidos
Sendo assim, o imperativo:
- possui tanto uma forma negativa, quanto uma afirmativa, apesar de o que diferenciar a conjugação, na maioria das vezes, é a presença do "não" antes do verbo
- não pode ser conjugado na primeira pessoa do singular (eu), pois não há como dar ordens ou direções a si mesmo.
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