Não há vagas
O preço do feijão não cabe no poema. O preço do arroz não cabe no poema. Não cabem no poema o gás a luz o telefone [...]
O funcionário público não cabe no poema com seu salário de fome sua vida fechada em arquivos. Como não cabe no poema. o operário que esmerila seu dia de aço e carvão nas oficinas escuras -porque o poema, senhores, está fechado: "não há vagas"
Só cabem no poema o homem sem estômago a mulher de nuvens
GULLAR, Ferreira. Antologia poética. Rio de Janeiro,
A- oq o eu lírico crítica?
B-o eu lírico nos diz que o preço do feijão,do2 arroz,dentre outros,não cabem no poema. O que isso quer dizer?
C-No texto,o autor também fala a respeito dos que trabalham. Sua visão a respeito destes é negativa ou positiva? Explique.
me ajudem,por favor
Respostas
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Resposta:
A)Que as pessoas não tem condições
B)Que os preços estão caros
C)Negativo
Explicação:Espero ter ajudado
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