• Matéria: Espanhol
  • Autor: evinhagabi856
  • Perguntado 3 anos atrás

01-LEIA O TEXTO, RESPONDA A QUESTÃO PROPOSTA E TRADUZA PARA PORTUGUÊS. Libertad
Pájaros prohibidos
Los presos políticos uruguayos no pueden hablar sin permiso, silbar, sonreír, cantar, caminar rápido ni saludar a otro preso. Tampoco pueden dibujar ni recibir dibujos de mujeres embarazadas, parejas, mariposas, estrellas ni pájaros.
Didaskó Pérez, maestro de escuela, torturado y preso por tener ideas ideológicas, recibe un domingo la visita de su hija Milay, de cinco años. La hija le trae un dibujo de pájaros. Los censores se lo rompen en la entrada a la cárcel.
El domingo siguiente, Milay le trae un dibujo de árboles. Los árboles no están prohibidos, y el domingo pasa. Didashkó le elogia la obra y le pregunta por los circulitos de colores que aparecen en la copa de los árboles, muchos pequeños círculos entre las ramas:
— ¿Son naranjas? ¿qué frutas son?
La niña lo hace callar:
— Ssssshhhh.
Y en secreto le explica:
— Bobo, ¿no ves que son ojos? Los ojos de los pájaros que te traje a escondidas.
GALEANO, E. Memoria del fuego III.
El siglo del viento. Madrid: Siglo Vein- tiuno de España, 1986.
 
A narrativa desse conto, que tem como pano de fundo a ditadura militar uruguaia, revela a
 
 
a)  desvinculação social dos presos políticos.
b)  condição precária dos presídios uruguaios.
c)   perspicácia da criança ao burlar a censura.
d)  falta de sensibilidade no trato com as crianças.
e)  dificuldade de comunicação entre os presos políticos.

Respostas

respondido por: 82986484z
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Resposta:

Liberdade

pássaros proibidos

Os presos políticos uruguaios não podem falar sem permissão, assobiar, sorrir, cantar, andar rápido ou cumprimentar outro preso. Eles também não podem desenhar ou receber desenhos de mulheres grávidas, casais, borboletas, estrelas ou pássaros.

Didaskó Pérez, professor de escola, torturado e preso por ter ideias ideológicas, recebe a visita de sua filha Milay, de cinco anos, num domingo. A filha traz-lhe um desenho de pássaros. Os censores o quebram na entrada da prisão.

No domingo seguinte, Milay lhe traz um desenho de árvores. As árvores não são proibidas e o domingo passa. Didashkó elogia o trabalho e pergunta sobre os círculos coloridos que aparecem na copa das árvores, muitos pequenos círculos entre os galhos:

— Eles são laranja? que frutas são?

A garota o silencia:

- Ssssshhhh.

E em segredo ele explica:

— Bobo, não vê que são olhos? Os olhos dos pássaros que te roubei.

GALEANO, E. Memória do fogo III.

O século do vento. Madrid: Século XXI de Espanha, 1986.

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