Respostas
Resposta: A capacidade de organização e estratégia está alicerçada em sua própria tradição. Os índios munduruku tem um rito próprio, que lembra um modelo de democracia participativa. Durante as reuniões, qualquer um pode falar – homem, mulher, jovem ou idoso –, pelo tempo que desejar. Todas as decisões têm que sair por consenso, não importando o tempo que isso tome, as reuniões se estenderam das primeiras horas da manhã até o sol se por. Durante o longo período de reunião, para dar sustento, corria entre os participantes uma cuia com farinha e água, que era sorvida aos goles.
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Para Tiago Vekho, antropólogo do Instituto Socioambiental que realiza sua pesquisa de doutorado sobre os Mundurukus, a história ajuda a explicar a resistência atual à politica. “Eles possuíam uma lógica espartana: eram uma sociedade voltada para a guerra. Hoje, eles se consideram em guerra contra o governo e é possível perceber, no cotidiano das aldeias, que todos estão mobilizados para isso”, diz.
Explicação:
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