1) O 20 de novembro e o negro no Brasil de hoje Kabengele Munanga De todos os africanos transportados para as Américas através do tráfico atlântico entre os séculos XVI e XIX, cerca de 40% deles tiveram o Brasil como país de destinação. De acordo com os resultados do último censo populacional realizado pelo IBGE em 2010, a população negra, isto é, preta e parda, constitui hoje cerca de 51% da população total, ou seja, 100 milhões de brasileiros e brasileiras em termos absolutos. O que faz do Brasil o maior país de população negra das Américas, e mesmo em relação à Africa dita Negra, o Brasil só perde da Nigéria, que é o país mais populoso da Africa Subsaariana. Mas qual é o lugar que essa população negra ocupa no Brasil de hoje depois de 130 anos da abolição da escravatura? Responderia que este lugar entrou no processo afirmativo de sua construção somente a partir dos últimos vinte anos no máximo. Se depois da assinatura da Lei Aurea, em 13 de maio de 1888, o Brasil oficial tivesse desde já iniciado o processo de inclusão dos ex-escravizados africanos e seus descendentes no mundo livre e no mercado de trabalho capitalista nascente, a situação do negro no Brasil de 2018 seria certamente diferente em termos de inclusão social. Nada foi feito, pois o negro liberto foi abandonado à sua própria sorte e as desigualdades herdadas da escravidão se aprofundaram diante de um racismo sui generis encoberto pela ideologia de democracia racial. Trata-se de um quadro de desigualdades raciais acumuladas nos últimos mais de trezentos anos que nenhuma política seria capaz de aniquilar em apenas duas ou três décadas de experiência de políticas afirmativas. Por isso, a invisibilidade do negro, ou melhor, sua sub-representação em diversos setores da vida nacional que exigem comando e responsabilidade vinculados a uma formação superior, ou universitária e técnica, de boa qualidade é ainda patente. Era preciso começar a partir de algum momento, em vez de ficar eternamente preso ao mito de democracia racial que congelou a mobilidade so
Respostas
Na realidade, cerca de 56% da população Brasileira, com margem para mais, é auto declarada negra no Brasil. Tivemos um crescimento nos últimos anos, onde esse é um ponto interessante, já que lida com características sociais e de identificação cultural, fundamentais para o desenvolvimento da pluralidade. Apenas a alternativa IV está correta.
Algumas medidas que podemos tomar para o desenvolvimento da parcela negra economicamente
Através de série de medidas nossa sociedade pode se desenvolver, além de medidas que devem ser fortalecidas, como as cotas não só para os exclusivamente negros mas os indivíduos de baixa renda, que moram em favelas e morros, que na maioria das vezes são filhos de pais ou mães negras e miscigenados, por isso, essa questão é tratada com delicadeza, além do combate as impunidades do estado.
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Resposta:
a)Apenas a assertiva IV está correta.
Explicação: