• Matéria: Administração
  • Autor: marketingasilva
  • Perguntado 2 anos atrás

O cenário contemporâneo indica que o Brasil será o maior exportador agrícola do mundo em dez anos. O agronegócio brasileiro é uma atividade promissora, segura e rentável.

O setor de frutas e hortaliças cresceu na última década. Entre 2007 e 2017, a produção de batata, tomate, cebola, uva, banana, manga, melão e mamão saltou de 17 para 22,1 milhões de toneladas, graças ao aumento médio de 30% na produtividade, no período.

Você pode observar nas estatísticas do IBGE, que mesmo com a queda na área cultivada, em torno de 6%, foi possível aumentar a produção em 30%. Esse crescimento se deve às inovações tecnológicas e gerenciais das propriedades, aos ganhos de escala com aumento do tamanho das propriedades, à consolidação de novas regiões produtoras e à abertura ao mercado externo.

A modernização das propriedades rurais, com a inovação e intensificação tecnológica impulsionando a oferta e, paralelamente, reduzindo os preços para o consumidor brasileiro, está se esgotando. Isso pode influenciar a performance do setor no longo prazo, além de reduzir o número de agricultores envolvidos na cadeia produtiva. O parâmetro de eficiência agronômica utilizado pelo setor, focado em ganhos de produtividade e incremento da escala de produção como redutor de custos não serão suficientes para assegurar a lucratividade da fruticultura. Assim, aumentos na oferta poderão gerar reduções significativas de preços no setor.

Nesse período, o valor da produção por tonelada, em dólar, caiu em média 44%, avaliando o valor da produção nesse setor do agronegócio. Mesmo com a desvalorização do produto dentro da porteira e, da mesma forma, para o consumidor final, o consumo per capita das frutas e hortaliças se manteve estável no mercado interno.

Um novo modelo deve ser estabelecido para a cadeia de frutas e hortaliças com o objetivo de agregar valor ao produto. Como você poderá intervir nesse setor de forma a suprimir ou minimizar esses riscos?

Respostas

respondido por: catluuh
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Resposta:

MODERNIZAÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO: incentivar políticas de modernização da comercialização. Os compradores, principalmente os nacionais, pouco agregam às necessidades dos consumidores, e repassam essa tendência para os produtores, ou estimulam uma parceira com o produtor para ofertar uma mercadoria diferenciada e de maior valor agregado. Os atacados, principalmente os representados pelas centrais de distribuição, pouco evoluíram na sua estrutura de recepção da fruta e nos instrumentos de compra e venda do produto, como a formalização da negociação ou a criação de ambientes de negócios modernos, como os leilões eletrônicos.

PROMOÇÃO DO CONSUMO: o consumo global e o brasileiro de frutas são inferiores ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Vincula-se o baixo consumo de frutas e hortaliças com os 2,7 milhões de mortes ao ano. O desequilíbrio de dietas ricas em alimentos com alto teor de açúcar e gorduras e pobre de frutas/hortaliças não é recorrente só no Brasil. Trata-se de um cenário mundial, típico da vida moderna. O aumento do consumo per capita de frutas é a principal saída de alavancar as demandas no setor e incrementar a saúde da população.

AMPLIAÇÃO DO COMÉRCIO EXTERNO: o volume exportado de frutas duplicou, enquanto a receita aumentou 50%, segundo os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Por outro lado, esse resultado é pífio quando se analisa os valores do comércio global e a nossa capacidade produtiva. As razões pelas quais o aumento das exportações de frutas manteve-se abaixo das expectativas são conhecidas por todos: baixa qualidade da fruta, barreiras tarifárias e fitossanitárias, pouco conhecimento da fruta nacional no mercado externo, o elevado “Custo Brasil” e a falta de organização nos embarques. Essas barreiras devem ser superadas para aumentar a competitividade brasileira de frutas no mercado externo.

CHOQUE DE GESTÃO NAS PROPRIEDADES: o campo deve sempre galgar a eficiência produtiva e administrativa das propriedades, principalmente aplicando práticas agrícolas que tornem o seu manejo incluindo os princípios das boas práticas agrícolas, isto é, aumentar a produtividade, reduzir o custo, produzir um produto seguro, com reduzido impacto ao meio ambiente e respeitando o trabalhador rural. Além disso, questões gerenciais são cada vez mais importantes devido à reduzida margem de comercialização do produtor.

Explicação:

respondido por: annaflaviasmesquita
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Resposta:

MODERNIZAÇÃO DA COMERCIALIZAÇÃO: incentivar políticas de modernização da comercialização. Os compradores, principalmente os nacionais, pouco agregam às necessidades dos consumidores, e repassam essa tendência para os produtores, ou estimulam uma parceira com o produtor para ofertar uma mercadoria diferenciada e de maior valor agregado. Os atacados, principalmente os representados pelas centrais de distribuição, pouco evoluíram na sua estrutura de recepção da fruta e nos instrumentos de compra e venda do produto, como a formalização da negociação ou a criação de ambientes de negócios modernos, como os leilões eletrônicos.

PROMOÇÃO DO CONSUMO: o consumo global e o brasileiro de frutas são inferiores ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Vincula-se o baixo consumo de frutas e hortaliças com os 2,7 milhões de mortes ao ano. O desequilíbrio de dietas ricas em alimentos com alto teor de açúcar e gorduras e pobre de frutas/hortaliças não é recorrente só no Brasil. Trata-se de um cenário mundial, típico da vida moderna. O aumento do consumo per capita de frutas é a principal saída de alavancar as demandas no setor e incrementar a saúde da população.

AMPLIAÇÃO DO COMÉRCIO EXTERNO: o volume exportado de frutas duplicou, enquanto a receita aumentou 50%, segundo os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Por outro lado, esse resultado é pífio quando se analisa os valores do comércio global e a nossa capacidade produtiva. As razões pelas quais o aumento das exportações de frutas manteve-se abaixo das expectativas são conhecidas por todos: baixa qualidade da fruta, barreiras tarifárias e fitossanitárias, pouco conhecimento da fruta nacional no mercado externo, o elevado “Custo Brasil” e a falta de organização nos embarques. Essas barreiras devem ser superadas para aumentar a competitividade brasileira de frutas no mercado externo.

CHOQUE DE GESTÃO NAS PROPRIEDADES: o campo deve sempre galgar a eficiência produtiva e administrativa das propriedades, principalmente aplicando práticas agrícolas que tornem o seu manejo incluindo os princípios das boas práticas agrícolas, isto é, aumentar a produtividade, reduzir o custo, produzir um produto seguro, com reduzido impacto ao meio ambiente e respeitando o trabalhador rural. Além disso, questões gerenciais são cada vez mais importantes devido à reduzida margem de comercialização do produtor.

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