07. Para Durkheim, "as representações, as emoções e as tendências (1) não têm como causas geradoras certos estados de consciência individual, mas as condições em que se encontra o corpo social em seu conjunto.", isso porque "aqui está uma ordem de fatos que apresenta características muito especials: consiste em maneiras de agir, de pensar e de sentir exteriores ao individuo, dotadas de um poder de coerção em virtude do qual se lhe impõem". A generalidade, exterioridade e coercitividade são características dos (2). É como se a realidade social fosse um ser psíquico distinto das consciências particulares e capaz de ultrapassá-las temporal e espacialmente, impondo-lhes certas formas de pensar, ser e agir. Como afirma, "o conjunto de crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade forma um sistema determinado, que tem vida própria; podemos chamá-lo de (3)." (2008, p.50). Essa é uma ideia central para Durkheim: os fatos sociais, embora produzidos pelas relações entre os (4), adquirem uma "consistência" e uma "autonomia" em relação a cada indivíduo que contribuiu para sua produção. Contudo, o autor deixa claro que a autoridade da qual está investida a sociedade é antes resultado da associação dos indivíduos.
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Durkheim (1987, p. XXVI) afirma que “o que as representações coletivas traduzem é a maneira pela qual o grupo se enxerga a si mesmo nas relações com os objetos que o afetam. Ora, o grupo está constituído de maneira diferente do indivíduo, e as coisas que o afetam são de outra natureza.
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