Respostas
A forma de governo e as relações de poder do império carolíngio, instauradas por Carlos Magno, fundadas em razão de vários fatores, entre os quais, a distribuição de foros e tenças aos seus vassalos, em troca da participação das guerras de reconquista da França do poder dos muçulmanos, que haviam ocupado a região no início de seu reinado.
Resposta: Letra B.
Império carolíngio
Foi um império francófono na Europa Ocidental e Central no início da Idade Média (séculos V - XV), governado pela dinastia carolíngia, rei das tribos germânicas dos francos desde 751 e rei dos lombardos da Itália desde 774.
O Império é considerado a primeira fase da história do Sacro Império Romano, que durou até 1806, pois em 800 d.C., o rei franco Carlos Magno (742-814) foi coroado imperador em Roma pelo Papa Leão III, em esforços para mover o Império Romano de leste para oeste.
Questão
(UFPA) Para o historiador Le Goff, “A grandiosa construção carolíngia, com efeito, ia durante o século IX desagregar-se rapidamente sob os golpes conjugados dos inimigos exteriores – novos invasores e dos agentes de fragmentação internos”
(LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente medieval. Lisboa: Estampa, 1984, p. 71).
O processo de fragmentação interna do império carolíngio, aludido pelo historiador, refere-se à própria forma de governo e às relações de poder do império instauradas por Carlos Magno, fundadas em razão de vários fatores, entre os quais, a
A – doação de terras a seus vassalos como forma de retribuição pelo auxílio militar prestado na conquista da Germânia e da Lombardia; o que esfacelou o poder do imperador nos territórios conquistados.
B – distribuição de foros e tenças aos seus vassalos, em troca da participação das guerras de reconquista da França do poder dos muçulmanos, que haviam ocupado a região no início de seu reinado.
C – doação de terras em sesmarias aos marqueses, responsáveis pela segurança militar das fronteiras do Império (as marcas) ensejou a desagregação da autoridade do imperador nas mãos desses indivíduos cada vez mais poderosos.
D – distribuição de benesses e favores na Corte carolíngia, que se constituiu como espaço de negociação política entre os poderosos do reino, tornando-se Terceiro Estado francês.
E – doação de terras e benefícios a indivíduos de quem o imperador esperava fidelidade, o que incitou, por sua vez, a multiplicação das redes de vassalagem com vistas à garantia de ajuda militar.
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