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Eventos climáticos extremos estão cada vez mais palpáveis no dia a dia da população. Ao mesmo tempo em que chamam atenção pela intensidade dos efeitos meteorológicos, as ondas de calor acontecem como parte de ciclos na atmosfera. De acordo com a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional do governo dos Estados Unidos, o NOAA, as ondas de calor são, geralmente, o resultado de ar aprisionado. Ao invés de circular ao redor do globo, um sistema de alta pressão faz com que o ar quente fique parado, aquecido e seja forçado para baixo. Ao mesmo tempo, a força evita que o ar próximo ao solo suba. É como se o ar do topo fosse um boné que não deixa o que está abaixo dele escapar.
Por mais que o fenômeno possa ser explicado como parte de um sistema atmosférico, as ondas de calor estão cada vez mais frequentes, intensas e perigosas para a saúde humana e para os ecossistemas. Além do ciclo natural que explica como se forma uma onda de calor, o fenômeno também vem sofrendo interferências das mudanças do clima, impulsionadas pelo aquecimento global.