" O conceito dos Brics completa 15 anos no final de novembro. Ele foi criado pelo então economista-chefe do banco Goldman Sachs, Jim O'Neill, no relatório "Sonhando com os Bric: o caminho para 2050". E incluia Brasil, Rússia, Índia e China. O documento dizia que estes quatro países teriam 40% da população e, juntos, seriam maiores do que as sete nações mais ricas do mundo, o grupo conhecido como G7. E a China se tornaria em 2027 a maior do mundo, deixando para trás os Estados Unidos. O que o economista não contava era que sua criação ganharia vida própria. Tornou-se uma instância política e ganhou um novo sócio, a Africa do Sul. Em 16 de junho de 2009, os líderes dos países do BRIC realizaram sua primeira reunião, em Ecaterimburgo, na Rússia, e emitiram uma declaração apelando para o estabelecimento de uma ordem mundial multipolar. O economista admite que é cedo para saber se suas previsões estarão dentro do que esperava até 2050. O fato é que o crescimento entre os países tem sido desigual e errático desde 2001, o que tem dado margem para desconfianças em relação ao desempenho do grupo". A) Discuta a importância do BRICS na nova ordem mundial
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A 8a reunião de cúpula dos Brics - que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, começa em Goa, na Índia, com uma tarefa que não é nova: buscar meios para que estes países vislumbrados como os motores da locomotiva planetária continuem crescendo. Os líderes destas nações vão insistir na mensagem de que a recuperação da economia global continua desigual e ainda oferece riscos. Também vão tentar dar sinais de mais união e coordenação dentro bloco para enfrentar os desafios econômicos e políticos. Este certamente é um ano especial para o grupo de países que era apenas um conceito no papel 15 anos atrás.
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Vivian Oswald, correspondente da RFI na China
O conceito dos Brics completa 15 anos no final de novembro. Ele foi criado pelo então economista-chefe do banco Goldman Sachs, Jim O'Neill, no relatório "Sonhando com os Bric: o caminho para 2050". E incluia Brasil, Rússia, Índia e China. O documento dizia que estes quatro países teriam 40% da população e, juntos, seriam maiores do que as sete nações mais ricas do mundo, o grupo conhecido como G7. E a China se tornaria em 2027 a maior do mundo, deixando para trás os Estados Unidos.
O que o economista não contava era que sua criação ganharia vida própria. Tornou-se uma instância política e ganhou um novo sócio, a África do Sul. Em 16 de junho de 2009, os líderes dos países do BRIC realizaram sua primeira reunião, em Ecaterimburgo, na Rússia, e emitiram uma declaração apelando para o estabelecimento de uma ordem mundial multipolar.
Nos últimos anos, uma das perguntas que o economista mais escuta é se suas previsões se concretizaram. Ele diz que os países do bloco superaram suas expectativas logo nos primeiros dez anos. O'Neill esperava que economia brasileira, por exemplo, ultrapassasse a italiana em 2022, mas o fez 10 anos antes.
O economista admite que é cedo para saber se suas previsões estarão dentro do que esperava até 2050. O fato é que o crescimento entre os países tem sido desigual e errático desde 2001, o que tem dado margem para desconfianças em relação ao desempenho do grupo.
Explicação:
É grande, mas ta aii