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Resumo
Desde a Grécia Antiga, muitas discussões ocorreram sobre o sentido da “psyche”, ou sede da alma. Duas grandes correntes se estabeleceram e passaram a interagir com as demais áreas da ciência, filosofia e da religião: os unionistas, que consideravam o corpo como a sede da alma, e os dualistas, como Platão, que pregavam a existência de uma essência não corpórea que se expressava através do corpo. Com esse estudo de revisão de literatura, os autores objetivaram fazer um resumo da evolução da ideia de “consciência” e sua relação com o corpo ao longo do tempo. Para tanto, 36 artigos obtidos junto às bases de dados SciELO, BIREME, MEDLINE, LILACS e PubMed, publicados entre 1995 e 2017, foram consultados. O dualismo mente-corpo e a alma foi preponderante até meados do século XIX, quando o iluminismo científico passou a se impor nos meios acadêmicos e filosóficos. Observou-se que a crença numa entidade extracorpórea denominada “essência da consciência” ou “alma” ganha relevância diante de fenômenos ainda não explicados pela neurociência ou que parecem desafiar seus fundamentos, como a percepção extra-sensorial ou a interação mente-matéria, abordados pela parapsicologia. Ao mesmo tempo em que, nos fenômenos cotidianos, a visão científica da mente se impõe e mostra modelos confiáveis para explicar o comportamento e a capacidade humana de reagir a estímulos e buscar soluções, novos horizontes se abrem para a possibilidade de interação do homem e o universo adjacente em bases bem pouco convencionais, pelo menos segundo nosso conhecimento atual, como observadas na medicina oriental.
Descritores: Consciência; Aprendizagem; Cérebro; Psicofisiologia.
Explicação:
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O Iluminismo foi uma corrente de pensamento que prevaleceu na Europa no século XVIII, denominado século das luzes. Os filósofos iluministas defendiam o predomínio da razão sobre a fé e acreditavam que o progresso e a felicidade seriam o caminho traçado para a humanidade.