• Matéria: Administração
  • Autor: taynaragabri7149
  • Perguntado 2 anos atrás

Uma das piores marcas da administração pública brasileira é a falta de continuidade das políticas públicas, tanto na área federal quanto nas estaduais e municipais, o que também vale para ministérios e secretarias de um mesmo governo quando o titular da pasta é substituído. Isso se deve ao fato de que, na maioria das vezes, os planos são pensados e executados de acordo com a visão de uma pessoa ou de um grupo, que, muito embora possa estar bem intencionada, quando um trabalho já realizado é desconsiderado, perde-se o tempo gasto para que ele chegasse até o patamar que chegou, e perde-se outro tempo maior elaborando um novo plano. Além disso, quando outros interessados não são envolvidos nesse processo, corre-se o risco de resistências, de dificuldades e de falta de participação. Diante do exposto, como um governo pode criar e implantar mecanismos de governança que ultrapasse o tempo de seu mandato e evite esse tipo de situação?

Respostas

respondido por: lucasnmattos
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A construção de planos de metas, com base no diálogo com as instituições e com a população, pode ser um caminho para a construção de políticas mais duradouras.

Políticas de Estado ou de Governo?

As políticas de governo estão relacionadas ao governo em si, eleito para quatro anos de mandato, e sua visão dos problemas do país. Já as políticas de Estado são mais duradouras, visando resolver problemas estruturais.

No Brasil, o modelo presidencial e o fraco papel dos partidos no imaginário da população cria uma ideia geral de que o poder está nas mãos da figura do presidente, que se confunde comumente com o Estado. A falta de identidade e de um projeto verdadeiramente político dos partidos pode nos ajudar a entender essa relação entre políticas de Estado e de governo no Brasil.

Para saber mais sobre políticas públicas, visite: https://brainly.com.br/tarefa/3139392

#SPJ4

respondido por: celiodepollo
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Resposta:

Explicação:

A governança pública, enquanto arranjo institucional democrático, pode criar espaços deliberativos de discussão, nos quais prevaleçam os princípios da inclusão, da publicidade, da igualdade participativa, do pluralismo, da autonomia e do bem comum, fazendo assim, por meio da cooperação de diversos atores, com que esses mecanismos de governança permaneçam firmes ao longo do tempo. Nesse modelo, a relação entre Estado e sociedade busca a participação de diversos atores sociais, a fim de conquistar a autogestão nos campos social, econômico e político, paralela ao formato hierárquico do governo tradicional e à gestão à base de “poder e dinheiro” do mercado. Nesse novo modelo, inserem-se a negociação, a comunicação, a confiança e a cooperação, que engloba tanto o trabalho quanto novas formas de transferência de serviços para o conjunto de atores públicos, comunitários e privados. Tudo isso pela busca do bem comum, pelo bem da coletividade.

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