• Matéria: História
  • Autor: livia46856120
  • Perguntado 2 anos atrás

No documentário "The Dark Side of Chocolat - O Lado Amargo do Chocolate, foi apresentado o trafico
de crianças de Mali vendidas a 230,00 Euros para escravocratas proprietários de fazendas de cacau na Costa do Marfim para a exportação e produção dos melhores chocolates do mundo.

Explique em forma de texto (mínimo 20 linhas)

a) Quais são os agentes por traz do trafico de crianças;
b) Quais medidas devem ser tomadas para acabar com a pratica de violação dos direitos da criança;
c) o que leva ainda existir o trabalho escravo; ​

Respostas

respondido por: elianalee
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O documentário The Dark Side of Chocolate foi produzido entre 2010 e 2012, por Miki Mistrati e U. Roberto Romano, e mostra o tráfico de crianças, vendidas para trabalharem ilegalmente em fazendas de cacau.

O trabalho escravo na fabricação de chocolates de luxo

Apesar de proibido desde 2008, o tráfico de crianças "sempre existiu" segundo os entrevistados no documentário. Crianças de 12 a 14 anos são levadas, de Mali à Costa do Marfim, em ônibus que levam de 10 a 15 crianças por vez, para trabalhar nas fazendas de cacau.

As crianças geralmente saem de áreas pobres rurais, iludidas pela esperança de que vão ganhar dinheiro na Costa do Marfim, aliciadas por traficantes.

Alguns fazendeiros cacaueiros também levam as crianças sem consentimento dos pais, mas a maioria deles pagam aos traficantes para atravessarem as crianças de um país para o outro.

A prática ainda existe, pois "embaratece" a mão de obra. Os fazendeiros não precisam pagar funcionários para trabalhar no plantio e na colheita, mantendo as crianças como escravizadas.

Os perigos a que essas crianças são expostas estão relacionadas às ferramentas que usam, além de sua exposição a pesticidas.

Além das leis existentes e dos tratados já assinados para combater e extinguir o trabalho escravo, é preciso que as grandes empresas se empenhem mais na fiscalização do que acontece nas fazendas.

Porém, as grandes marcas de chocolate se negaram a comentar o que o documentário exibiu, dizendo em comunicado que não são responsáveis diretas pelo que ocorre nas fazendas.

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