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A infra-estrutura do Estado de São Paulo - rede de transportes, energia, telecomunicações, recursos hidricos, meios informacionais, movimentação postal, distritos industriais, apresentada neste capitulo, revela um quadro, embora desigual, extremamente positivo.
São Paulo possui uma extensa rede rodoviária, e não há municipio paulista que não se encontre ligado a uma rodovia pavimentada. Assim como as demais variáveis encontradas neste Atlas, nota-se uma concentração de equipamentos de infra-estrutura (incluindo rodovias) na Região Metropolitana de São Paulo e em seu entomo imediato.
Tendo como centro a cidade de São Paulo, as principais rodovias que servem as regiões circunvizinhas foram construidas nos anos 50 e 60 e duplicadas a partir da década de 70: Anhanguera (SP-330), que atravessa a Região de Campinas Dutra (BR-116), que passa pelo Vale do Paraiba em direção ao Rio de Janeiro: Raposo Tavares (SP-270), no sentido oeste, cruzando a região de Sorocaba, Anchieta (SP-150), que liga a capital ao porto de Santos. Também merecem ser citadas, as rodovias SP-310 (Washington Luis, até São José do Rio Preto, e Feliciano Sales Cunha, até a divisa com Mato Grosso do Sul, que começa na Anhanguera, em Limeira, e a Marechal Rondon (SP-300), que sai de Jundial, ambas em direção ao noroeste do Estado.
Nos anos 70 e 80, outras rodovias de grande porte foram construidas paralelamente aquelas já existentes. São os casos do sistema Ayrton Senna/Carvalho Pinto (SP-070), paralelo à Via Dutra, da Imigrantes (SP-160), junto à Anchieta, e da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), que segue ao lado da Anhanguera.
Além dessas rodovias, que são radiais, existem importantes ligações transversais que as unem, como Campinas e Vale do Paraiba, pela D. Pedro (SP-065), e a SP-075, que liga Campinas à região de Sorocaba. A construção do Rodoanel, na Região Metropolitana de São Paulo, reforça essa configuração espacial radioconcéntrica, facilitando a articulação entre as diversas regiões que compõem o entorno metropolitano, sem a necessidade de enfrentar os problemas do trânsito da capital.
A medida que se caminha em direção ao oeste do Estado, predomina a configuração radial das rodovias, acom panhando os espigões; as ligações transversais, que interligam as maiores cidades do interior, escasseiam, proporcionalmente ao volume de tráfego.
Destacam-se as rodovias SP-425 e SP-333 que ligam ao norte do Paraná, respectivamente, as Regiões de Franca e Ribeirão Preto. Essas vias unem importantes centros regionais, como São José do Rio Preto e Presidente Prudente (SP-425) e Marilia e Assis (SP-333)