As análises de Santo Agostinho quanto ao direito divino de governar indicam: I – Que o exercício da função política abrange a pessoa humana inteira tomando seu corpo e alma. Traça um caminho teológico para aqueles que se sentem chamados para exercer cargos de governo. II – Defende que o objetivo relativo da política é garantir a tranquilidade, a ordem e o bem comum de todos os cidadãos. Para ele esses são bens necessários, porém, não absolutos. III – A legitimidade do poder está na relação com Deus, de onde origina todo o poder. IV – Todas as instituições sociais, incluindo a política, tem como finalidade fazer os homens inflamarem o desejo expresso na oração do Pai-Nosso: "venha a nós o vosso reino. " Por isso, defende que amar a Deus e aos homens é a mesma coisa. Estão corretas as afirmações: Escolha uma: a. III e IV. B. I, II, III e IV. C. I e II. D. I, II e IV. E. II, III e IV
Respostas
Tendo em vista o direito divino de governar de Santo Agostinho, as afirmativas corretas são: "I - II - III - IV". Alternativa B.
Direito Divino
Na transição para a Idade Média, Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (na atual Argélia, norte da África), reafirmou e refinou a ideia de direito divino. No entanto, as ideias contidas neste trabalho levaram à formação do conceito do Papa como o defensor do cristianismo, por direito divino, obrigado a impor a fé aos não crentes pela força e está autorizado a exterminar aqueles que não se submeter à dita verdadeira fé, raiz da justificação das Cruzadas.
Portanto, a teoria do direito divino foi inicialmente associada ao poder dos papas sobre os fiéis, pelo menos até que no século XIII um clérigo nascido na Inglaterra começou a desafiar a jurisdição secular do cristianismo.
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