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Revolução Constitucionalista foi um movimento armado liderado por São Paulo, em 1932, contra o governo Getúlio Vargas e pela defesa de uma nova Constituição para o Brasil.
Participantes da Revolução Constitucionalista de 1932
Euclydes de Figueiredo, participante do movimento, escreveu em seu livro, Contribuição para história da Revolução Constitucionalista de 1932, que, até o início do confronto, São Paulo contava com o apoio e o envio de tropas de Mato Grosso e Rio Grande do Sul, estados que também demonstravam insatisfações com o autoritarismo de Vargas. No entanto, quando o combate começou, ambos optaram pelo lado varguista, abandonando os paulistas.
Em 9 de julho de 1932, as tropas paulistas iniciaram a luta armada liderada pelo general Isidoro Dias Lopes. O interventor Pedro de Toledo, varguista no início da sua gestão, logo após o início do conflito, mudou de lado e apoiou os constitucionalistas. Os revolucionários organizaram uma intensa campanha publicitária pedindo apoio da população para que o conflito obtivesse sucesso. Os jovens foram convocados para lutarem nos campos de batalha, e os industriais suspenderam suas produções e iniciaram a fabricação de armamentos para o confronto.
Para financiar os soldados paulistas, foi criada a Campanha do Ouro para o Bem de São Paulo, em que a população era convocada a doar seus objetos de valor em prol da causa constitucionalista.
O apoio dos gaúchos e dos mato-grossenses não veio, e os paulistas tiveram que lutar sozinhos. O governo de Minas Gerais também apoiava a luta em defesa da Constituição, mas preferiu ficar do lado de Getúlio Vargas. A suspeita de que os paulistas estavam lutando pela independência do estado diminuiu o apoio de outros estados brasileiros ao levante