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Nós religiosos, hoje, quando falamos deste ou de temas similares, já na formulação do tema, acentuamos muito a importância do elã do engajamento, da disposição pessoal e coletiva de dizer sim à convocação. Não será que toda essa insistência é porque, embora tudo que dizemos e planejamos pareça demonstrar uma grande intensidade da consciência de engajamento pessoal e comunitário, na realidade temos muita dificuldade para um engajamento real e efetivo nessa disponibilidade que chamamos de Missão? Não será que tudo isso, no fundo, é movido por uma motivação de “gosto próprio”, pela necessidade da afirmação de si, do meu interesse, das idéias que tenho, enfim, de motivos que estão centrados no próprio eu subjetivo? E que portanto, essa insistência no engajamento, no fundo, esconde uma situação que deveria ser examinada bem, para que o nosso engajamento seja realmente engajamento para uma convocação transcendente, uma incumbência e não simplesmente um eflúvio da nossa própria auto-afirmação, tanto individual como grupal?
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