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seus homens aportaram em Calicute: estava traçada a rota portuguesa até o rico comércio oriental. E apesar da relação nada amistosa entre portugueses e indianos, acredita-se que essa primeira viagem às Índias rendeu a Portugal um lucro de 6.000%.
Vasco da Gama ainda retornou duas vezes à Índia, com o objetivo de submeter a região. Usando de grande poderio militar e colocando hindus contra muçulmanos, os portugueses fundaram feitorias em Cochim, Cananor, Goa, Diu e em outras praças de comércio da Índia, organizando o que seria, futuramente, o Estado Português da Índia. Além disso, fundaram fortes em todo litoral da rota do Cabo, para garantir abastecimento aos navios que por ali passassem.
Mas a expansão portuguesa não se deteve no subcontinente indiano. Na 1ª metade do século 16 os navegadores portugueses conquistaram a Ilha do Ceilão, ilhas da Indonésia, Macau (China) e as ilhas do Japão, além do Brasil, do outro lado do Oceano Atlântico. Em todas essas regiões os portugueses fundaram feitorias e fortificações, de forma a garantir seu acesso ao comércio de especiarias, ouro, prata, marfim e escravos.
A partir de 1499, d. Manuel 1º adotou para si o título de "Rei de Portugal e dos Algarves d'aquém e d'além mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista da Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia".