Costuma-se dizer que o romance vem a ser a forma narrativa que, embora ser nenhuma relação genética com a opopeia, a ela equivalo nos tempos modermos No entanto, ao contrario da epopeta como forma representativa do mundo burgués, volta-se para o homem como a) individuo como forma representativa do mundo clássico, volta-se para o homem como b) individuo como forma representativa do mundo arcaico, volta-se para o homem como individuo o) como forma representativa do mundo clássico, volta-50 para Deus comno d) centro do universo Como forma representativa do mundo religioso, volta-so para Deus como e) centro do universo
Respostas
Resposta: alternativa A
Explicação:
“O romance vem a ser a forma narrativa que, embora sem nenhuma relação genética com a epopeia (como nos demonstram as teses mais avançadas), a ela equivale nos tempos modernos. E, ao contrário da epopeia, como forma representativa do mundo burguês, volta-se para o homem como indivíduo. Não tendo existido na Antiguidade, essa forma narrativa aparece na Idade Média, com o romance de cavalaria, já como ficção sem nenhum compromisso com o relato de fatos históricos passados. No Renascimento, aparece como romance pastoril e sentimental, logo seguido pelo romance barroco, de aventuras complicadas e inverossímeis, bem diferente do romance picaresco, da mesma época. É, no entanto, em D. Quixote, de Cervantes, que podemos localizar o nascimento da narrativa moderna que, apresentando constantes transformações, vem-se impondo fortemente, desde o século XIX, quando — quase sempre publicada em folhetins — se caracterizou sobretudo pela crítica de costumes ou pela temática histórica. Estas chegam até nossos dias, juntamente com as narrativas que, nos moldes impressionistas, são calcadas no fluxo de consciência e nas análises psicológicas, ou as que optam por uma forma de realismo maravilhoso ou de ficção ensaio. Em qualquer dessas formas, ora perfeitamente delineados e identificáveis, ora desestruturados e camuflados, o enredo, as personagens, o espaço, o tempo, o ponto de vista da narrativa constituem os elementos estruturadores do romance.” (Angélica Soares. Gêneros Literários, 2007, pp. 42-43)