Quando as pessoas começaram a produzir não só para a sobrevivência diária e passaram a produzir excedentes e a propriedade se tornou um importante valor social, tivemos o nascimento da escravidão. Para controlar o excedente de produção e garanti-lo pelos méritos de outros, surgiu a escravidão. Um exemplo de escravidão antiga é a sociedade grega e romana. Um dos elementos mais marcantes da história da cultura é a divisão entre trabalho manual e mental, que nas primeiras civilizações traçava uma fronteira entre governantes e governados. No caso do grego temos um contraste entre aristoi (excelente) e demo (todos), que se refletiria razoavelmente na educação. Batista, sueli soares dos santos, freire, emerson. Educação, sociedade e trabalho. São paulo: érica, 2014. (adaptado). Sobre a divisão social do trabalho, avalie a relação entre as afirmativas abaixo: i. Para os representantes da aristocracia há uma educação avessa à técnica, marginalizando-se toda forma de trabalho manual. Porque ii. Há, portanto, desde os gregos, um dualismo educativo que faz com que todo esforço de formação das crianças e dos jovens perpetue a divisão entre as classes atualmente. Em relação às afirmativas, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. Alternativas alternativa 1: as asserções i e ii são proposições verdadeiras, mas a ii não é uma justificativa correta da i. Alternativa 2: as asserções i e ii são proposições verdadeiras, a ii é uma justificativa correta da i. Alternativa 3: a asserção i é uma proposição verdadeira, e a ii é uma proposição falsa. Alternativa 4: a asserção i é uma proposição falsa, e a ii é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: as asserções i e ii são proposições falsas
Respostas
Em relação à divisão social do trabalho, é correto afirmar que as asserções I e II são proposições verdadeiras, a II é uma justificativa correta da I.
Divisão social do trabalho
A divisão do trabalho, a separação de um processo de trabalho em um número de tarefas, com cada tarefa executada por uma pessoa ou grupo de pessoas separado. É mais frequentemente aplicado a sistemas de produção em massa e é um dos princípios organizadores básicos dalinha de montagem.
Dividir o trabalho em tarefas repetitivas simples elimina movimentos desnecessários e limita o manuseio de diferentes ferramentas e peças. A consequente redução do tempo de produção e a possibilidade de substituição de artesãos por trabalhadores não qualificados de menor remuneração resultam em menores custos de produção e um produto final mais barato.
Ao contrário da crença popular, no entanto, a divisão do trabalho não leva necessariamente a uma diminuição das habilidades – conhecida comoproletarização – entre a população trabalhadora. O economista escocês Adam Smith viu essa divisão de tarefas como a chave para o progresso econômico, fornecendo um meio mais barato e eficiente de produzir bens.
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