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Resposta:
Racismo é a discriminação social baseada no conceito de que existem diferentes raças humanas e que uma é superior às outras. Esta noção tem base em diferentes motivações, em especial as características físicas e outros traços do comportamento humano.
Explicação:
De maneira geral o racismo está ligado à ideia absolutamente equivocada de que há diferenças externas e corporais entre os seres humanos, que manifestariam superioridade ou inferioridade de determinados grupos em relação a outros. Isso significa que o racismo estabelece uma visão de hierarquia entre raças.
Como é visto o racismo?
O racismo no Brasil não é praticado de forma velada, mas sim escancarada, especialmente considerando os aspectos estruturais e institucionais. As oportunidades no mercado de trabalho, a distribuição de renda, o percentual da população carcerária e as condições desiguais de moradia só ressaltam isso.
Quais são as principais causas de racismo?
Já quando a discriminação atinge um grupo de pessoas, a depender da forma como ocorreu, a pena pode chegar a até 5 anos. “A principal causa de racismo nos dias atuais ainda se baseia na cultura de que algumas pessoas devem ser subservientes a outras, resquício, por exemplo, da época da escravidão.
"No Brasil, as causas do racismo podem ser associadas, principalmente, à longa escravização de povos de origem africana e a tardia abolição da escravidão, que foi feita de maneira irresponsável, pois não se preocupou em inserir os escravos libertos na educação e no mercado de trabalho, resultando em um sistema de marginalização que perdura até hoje."
Espero ter ajudado! <3♡
Resposta:
Racismo é um mal que, infelizmente, ainda afeta as nossas relações sociais. O racismo é o preconceito e a exclusão social de pessoas com base na cor de sua pele.
O racismo é uma forma de preconceito e discriminação baseada num termo controverso, que sociologicamente é revisto e do qual a genética também inicia uma revisão: a raça. No século XIX, compreendia-se que a cor da pele e a origem geográfica de indivíduos promoviam uma diferenciação de raças.
Misturando-se cultura e aspectos físicos, os primeiros antropólogos estabeleceram uma hierarquia das raças, o que, por vezes, reforçava a dominação de povos brancos europeus sobre populações de outras etnias não europeias.
Existem diferenças conceituais entre os termos racismo e preconceito. O preconceito, na raiz da palavra, é a formulação de um conceito sobre algo sem antes o conhecer. O preconceito, por exemplo, pode ser julgar que um alimento é ruim por seu aspecto físico. Trazendo para as relações sociais, o preconceito consiste no prejulgamento de algo sem, de fato, conhecê-lo.
Nas relações sociais, o preconceito pode acontecer por conta da sexualidade (prejulgar uma pessoa homossexual); do gênero (julgar uma mulher como inferior a um homem, ou uma pessoa transgênero); da condição física (julgar uma pessoa deficiente ou de baixa estatura, por exemplo, como incapaz); e da raça (cor da pele).
Quando o preconceito é motivado pela cor da pele de uma pessoa, chamamo-lo de racismo. O racismo é, portanto, uma forma de preconceito cruel que ainda atinge uma grande parcela da população mundial. É importante frisar que não existem grandes diferenças genéticas entre pessoas de etnias diferentes|1|, e, mesmo que essa diferença existisse, isso não seria motivo suficiente para justificar o preconceito racial.
Nas formas mais agudas, o preconceito racial pode servir de pretexto para motivar agressões físicas ou verbais, além de causar dano moral e até perseguições e prisões injustas de pessoas, principalmente de negros.
Podemos encontrar as origens mais remotas do racismo na história da humanidade e na antropologia. A Europa teve um desenvolvimento cultural bem diferente do de outros continentes. Os povos europeus dominaram a navegação e iniciaram, ainda no século XV, um movimento de expansão marítima que os levou a outros continentes. O contato de europeus com asiáticos e africanos já existia, e o modo de enxergar outros povos não brancos e de cultura não europeia como inferiores, também.
A chegada dos europeus ao continente americano resultou num modo de enxergar aqueles diferentes deles e totalmente desprovidos de traços culturais brancos, que os europeus consideravam como civilizatórios. Tal cenário serviu para que eles se apropriassem do território americano e tentassem aculturar os seus nativos, empurrando-lhes a sua língua e a sua cultura. O continente americano virou uma verdadeira empresa europeia.
Como se não bastasse, os europeus iniciaram um processo de captura de africanos para que trabalhassem como escravos em sua nova empresa. O processo de escravização estava embasado em uma ideologia de hierarquia das raças, ainda no nível de consciência coletiva, que fez com que milhões de africanos fossem capturados e submetidos ao trabalho escravo.
Nesse movimento, também havia uma ideia inconsciente de que os nativos das Américas e, mais tarde, os da Oceania e do Leste Asiático fossem inferiores. Ao enxergar outros povos como inferiores, os europeus viam-lhes como animais ou até como objetos.
Esse primeiro movimento de investida da Europa sobre outras terras ficou conhecido como colonialismo. Para justificar a dominação, os europeus utilizavam a concepção de que os povos pagãos viviam no pecado e precisavam da religião europeia para desenvolverem-se espiritualmente.