O Mundo de Sofia 1) Oque é Helenismo 2) Quem foram os estoicos? E por que eles eram monistas? 3) Oque defendia Epicuro em relação a ética e o prazer 4) Oque é neoplatonismo? 5) Caracterize Judaísmo, Cristianismo e Islamismo 6) Quem foram os povos Indo-Europeus 7) Oque é Metempscicose 8) Comente a afirmação Bíblica: Houve a criação do Mundo e a rebelião do Homem contra Deus (Adão e Eva) e a partir de então, a morte passou a existir na terra
Respostas
Resposta:
estoicismo foi uma das correntes filosóficas do helenismo mais influentes na Antiguidade. Essa escola de pensamento originou-se na cidade grega de Atenas próximo ao ano 300 a.C., embora seu fundador, Zenão, tenha sido um estrangeiro natural de Cítio (atual Lárnaca, na ilha de Chipre). O nome dessa escola originou-se do local em que esse pensador se reunia com seus discípulos, a saber, um pórtico do espaço público destinado à discussão política em Atenas — a ágora. Em todas as suas três fases, a herança socrática é evidenciada.
aspecto mais conhecido dessa escola de pensamento é sua perspectiva ética baseada na indiferença (ataraxia, em grego). Nela a filosofia é entendida como um exercício e não como uma atividade meramente intelectual. Esses pensadores acreditavam que tudo o que existe estava sob a determinação de uma força cósmica harmônica e que a virtude estaria em viver em acordo com o seu desígnio.
Os demais bens a que o ser humano possa aspirar, como saúde, contentamento e amizade, são secundários, e não essencialmente bons. De modo semelhante, noções tipicamente rejeitadas como enfermidade e inimizade devem ser evitadas. A recusa em deixar levar-se por sentimentos e desejos visa evitar que excessos sejam cometidos e fins supérfluos sejam valorizados. Só o que é incondicional pode ser considerado essencialmente bom ou mau. Preservar uma boa reputação é benéfico, mas não se deve lamentar amargamente sua perda, assim como a inimizade deve ser evitada, embora sua presença não diminua a felicidade.causalidade dos acontecimentos implicaria um determinismo, perante o qual a única atitude virtuosa seria a aceitação, já que essas causas são externas e independem do querer. A aceitação do destino seria compatível, contudo, com a vontade de fazer o bem, já que esta estaria no reino da interioridade. Essa escolha seria o caminho da felicidade, indicado já por Zenão, uma vez que o importante seria manter a coerência e não efetivamente atingir um fim externo pelas ações.
Esses pensadores, especialmente na primeira fase, privilegiaram as sensações e rejeitaram o aspecto inteligível da teoria platônica. Nem todas as impressões, contudo, eram verdadeiras. O que chega por meio dos sentidos precisaria ainda ser aquiescido, podendo ser rejeitado como representação falsa ou conduzir à suspensão de juízo.
A figura do sábio esteve presente como um ideal que não foi alcançado por nenhum partidário do estoicismo. Apenas esse personagem estaria em um estado de felicidade e alcançaria o conhecimento. As pessoas são apresentadas, em geral, como vacilantes entre o vício e a virtude, sendo atraídas pelos desejos e sentimentos e precisando de ajuda para orientarem-se pela razão.
Explicação:
Grande parte do pensamento desses primeiros pensadores encontra-se acessível hoje apenas por meio de doxografias. Marco Túlio Cícero, pensador e filósofo do final do século II a.C., e Lúcio Méstrio Plutarco, ensaísta grego que viveu 100 anos depois, são fontes relevantes, embora adotem uma perspectiva crítica. O pouco que sabemos sobre a vida desses pensadores é apresentado no famoso Vidas dos filósofos eminentes, de Diógenes Laércio.
A primeira fase é marcada pelas reflexões de Zenão em Atenas. Ele é indicado como autor de mais de 20 livros, incluindo um escrito nomeado República, no qual defendeu princípios igualitários, e foi o primeiro a afirmar a tese central da escola: “a vida deve seguir a natureza”. É sucedido por Cleantes, de Assos, que defendeu o materialismo, afirmando inclusive que a alma é matéria.
O último pensador dessa fase é Crísipo de Solos (cidade que se encontrava na região da atual Turquia), que sistematiza os pensamentos do fundador dessa corrente filosófica e defende-a de ataques dos membros da Academia de Platão. É reconhecido por muitos pensadores antigos como um grande lógico e dedicou-se a estudar a relação entre proposições e a combater falácias.