No verão de 1929, ocasião em que os preços das ações subiam além de qualquer relação com lucros ou dividendos, a maioria dos peritos industriais e financeiros nada previa que não estivesse em permanente prosperidade. Sinais de problemas, incluindo um declínio geral dos gastos dos consumidores e particularmente grandes quedas na produção e venda de casas e automóveis, passaram despercebidos. Em setembro, o mercado hesitou, nervoso, e, em fins de outubro, uma sucessão devastadora de falências corroeu [...] 40% do valor escritural das ações ordinárias. A despeito da continuação do otimismo do governo e dos líderes empresariais, o crash de 1929 não constituiu uma mera correção de valores inflacionados. Tais como os pânicos de 1873 e 1893, transformou-se em uma longa e prolongada depressão. De 1929 a 1933, os preços das ações caíram ainda mais, a confiança evaporou-se, a produção de manufaturados desceu à metade e praticamente parou toda a construção civil. Bancos e empresas faliram, a renda agrícola, já baixa, reduziu-se à metade e, pior que tudo, aumentou sem parar o desemprego. Em 1932, pelo menos um em cada quatro norte-americanos estava no olho da rua. [...].” SELLERS, C.; MAY, H.; MCMILLEN, N. R. Uma reavaliação da história dos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990. p. 323. “A depressão econômica gerada pela Crise de 1929 teve no presidente americano Franklin Roosevelt (1933-1945) um de seus vencedores. New Deal foi o nome dado à série de projetos federais implantados nos Estados Unidos para recuperar o país, a partir da intensificação da prática da intervenção e do planejamento estatal da economia. Juntamente com outros programas de ajuda social, o New Deal ajudou a minimizar os efeitos da depressão a partir de 1933. Esses projetos federais geraram milhões de empregos para os necessitados, embora parte da força de trabalho norte-americana continuasse desempregada em 1940. A entrada do país na Segunda Guerra Mundial, no entanto, provocou a queda das taxas de desemprego, e fez crescer radicalmente a produção industrial. No final da guerra, o desemprego tinha sido drasticamente reduzido.” EDSFORD, R. America’s Response to the Great Depression. Blackwell Publishers, 2000 (tradução adaptada), não paginado. Assim, com base nestas informações, analise as asserções abaixo: I. Para superar a crise econômica que assolava os Estados Unidos, o presidente Franklin Delano Roosevelt lançou o plano conhecido como New Deal, baseado nos estudos do economista inglês John Maynard Keynes (1884 1946). Esse plano defendia a intervenção do Estado para controlar o desenvolvimento da economia, de modo a combater crises e garantir empregos e direitos sociais. PORQUE II. Roosevelt determinou grandes emissões monetárias, inflacionando deliberadamente o sistema financeiro; fez investimentos estatais de monta, como hidrelétricas; estimulou uma política de empregos por meio de obras públicas, entre outras medidas, o que ativou o consumo e possibilitou a progressiva recuperação da economia. Essas iniciativas foram acompanhadas da instalação de modernos sistemas previdenciários, como a Lei de Seguridade dos Estados Unidos, aprovada em 1935. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: Alternativas Alternativa 1: As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I. Alternativa 2: As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. Alternativa 3: A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. Alternativa 4: A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. Alternativa 5: As asserções I e II são proposições falsas.
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Creio que seja a alternativa I: As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
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