Mattos, J.C. (2019) faz uma interessante incursão na literatura sobre pesquisas em relação à presença de alterações sensoriais em pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) justificando que “prejuízos no processamento sensorial são mais frequentemente observados em crianças diagnosticadas com transtornos, dentre eles o TEA”. As bases de dados utilizadas pela autora foram: PubMed (US National Library of Medicine), SCIELO (Scientific Electronic Library of Medicine) e Bireme, e teve como critério de inclusão considerações quanto à presença de alterações sensoriais em indivíduos com TEA e abordagens voltadas às bases neurais do transtorno. Dadas essas considerações, analise as seguintes proposições. I- O Transtorno do Espectro Autista é um distúrbio complexo e geneticamente heterogêneo, o que sempre dificultou a identificação de sua etiologia em cada paciente em particular e, por consequência, o aconselhamento genético das famílias. II- Pessoas com TEA apresentam sintomas relacionados a dificuldades de equilibração, interação social, cultural e de comportamento na infância. III- O TEA é resultante de falhas na instalação da pulsão no sujeito, ou seja, durante o processo de constituição do psiquismo do bebê é preciso realizar e fortalecer a sua experiência de inconsciência no mundo. IV- O TEA é considerado uma doença geneticamente heterogênea e complexa, já que apresenta diferentes padrões de herança e variantes genéticas causais. É CORRETO o que se afirma em: Alternativas: a) I e II. b) I e IV. c) I, II e IV. d) II e IV. e) II e III.
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O Transtorno do Espectro Autista varia conforme cada indivíduo, onde podemos ver sintomas comuns como a ausência completa ou a dificuldade de manter contato interpessoal, a incapacidade de aprender a falar, além da incidência de movimentos estereotipados e repetitivos como a deficiência mental. I e II apenas.
O TEA não é resultante de falhas na instalação da pulsão do sujeito
Na realidade pensar no Transtorno do Espectro Autista com esse olhar é ignorar os fatores identificáveis e o aconselhamento genético das famílias, por isso, devemos trabalhar com cada aluno de forma específica, entendendo suas limitações e buscando atuar efetivamente para o saber.
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