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Quando os espanhóis chegaram à península de Yucatán, em 1523, O império maia era apenas uma sombra do que fora outrora. Não foi páreo para a gana conquistadora dos soldados liderados por Pedro Alvarado, enviado do navegador Hemán Cortés, que já dominara os astecas. A falta do conhecimento sobre o ferro e a pólvora - leia-se arcabuzes, mosquetões e pistolas - ajuda a explicar porque os povos pré-colombianos sucumbiram com relativa facilidade aos europeus. Mas não justifica tudo. Os maias já se encontravam em decadência na época do embate.
Ainda assim, os europeus traziam outro trunfo nas caravelas: cavalos. Chamados de grandes veados pelos indígenas, haviam sido introduzidos na Europa pelos árabes e tinham fabulosa utilidade militar. Os cavalos eram poucos, mas cobertos de arreios de guerra, semeavam o terror entre o povo.
Os maias de Yucatán resistiram até 1546. A partir daí, foram submetidos ao trabalho forçado, perderam gradativamente sua identidade cultural e a população primitiva foi praticamente destruída.