“(…) A afirmação de uma soberania política é acompanhada frequentemente de uma ritualização e de uma simbolização que indicam uma tendência a ancorar os laços coletivos em uma dimensão metassocial, mesmo que de uma forma alusiva. (…) Uma coletividade política, qualquer que seja, deve incessantemente manter o sentimento de coesão e de unidade nas populações que ela reúne, e toda soberania política inclui dimensões imaginárias e afetivas que tendem a sacralizá-la” (WILLAIME, Jean-Paul. Sociologia das religiões. Tradução de Lineimae Pereira Martins. São Paulo: Editora da UNESP, 2012, pp.123-124). No trecho antes transcrito, faz-se referência à existência de…
Uma determinação causal direta entre um certo tipo de modelo econômico e um determinado conjunto de mitos e ritos religiosos.
Uma funcionalidade do radicalismo e do ódio religioso no tempo daquilo que Bauman designou como sendo a modernidade líquida, já que eles providenciam um sentimento de união, de engajamento e de propósito àqueles que os detêm.
Agenciamentos políticos de sistemas de crenças e ritos anteriormente estabelecidos e que, desta forma, são constituídos ou cooptados como ortodoxia de Estado e, portanto, reforço discursivo do poder exercido por uma classe social sobre outra.
Agenciamentos religiosos de estruturas que a princípio não são religiosas, como a política nos Estados nacionais contemporâneos.
Um esforço historicamente verificado de conter a influência das crenças e práticas religiosas no interior das instituições explicitamente religiosas e da vida privada dos fiéis, circunstância necessária para o estabelecimento da cidadania cosmopolita almejada pela democracia contemporânea.
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Agenciamentos religiosos de estruturas que a princípio não são religiosas, como a política nos Estados nacionais contemporâneos.
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Valeu Syl
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