• Matéria: História
  • Autor: moniqueshandte
  • Perguntado 2 anos atrás

gente preciso da biografia desses teoricos e pra amanha ​

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respondido por: fernandotorquato07
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Biografia de Nicolau Maquiavel

Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi um filósofo político, historiador, estadista e escritor italiano, autor da obra-prima "O Príncipe". Foi profundo conhecedor da política da época, estudou-a em suas diferentes obras. Viveu durante o governo de Lourenço de Médici. Realista e patriota, definiu os meios para a unificação da Itália.

Nicolau Maquiavel nasceu em Florença, Itália, no dia 3 de maio de 1469. Sua família de origem Toscana participou dos cargos públicos por mais de três séculos. Seu pai, Bernardo Maquiavel, era jurista e tesoureiro da província de Marca de Ancona. Sua mãe, Bartolomea Nelli, era ligada às mais ilustres família de Florença.

Interessado pelos problemas de seu tempo, Maquiavel participou ativamente da política de Florença. Com 29 anos, tornou-se secretário da Segunda Chancelaria durante o governo de Piero Soderini. Tinha a seu cargo questões militares e de ordem interna.

Realizou várias missões diplomáticas envolvendo a França, Alemanha, os Estados papais e diversas cidades italianas, como Milão, Pisa e Veneza.

Entre 1502 e 1503, Maquiavel exerceu o cargo de embaixador junto a César Bórgia, filho do papa Alexandre VI e capitão das forças papais, que dominava o governo papal.

O estadista inescrupuloso usava todos os meios para conquistar novas terra e estender o domínio da família Bórgia. Os cinco meses como embaixador junto a César Bórgia encheu Maquiavel de admiração.

Biografia de Jean Bodin

Jean Bodin (1530-1596) foi um jurista e teórico político francês, que exerceu grande influência na sociedade europeia através da formulação de suas teorias econômicas e seus princípios de “bom governo”, numa época em que os sistemas medievais foram dando lugar a estados centralizados. Foi considerado o iniciador do conceito moderno de soberania.

Jean Bodin (1530-1596) nasceu em Angers, França, em 1530. Filho de um alfaiate, quando jovem entrou para a Ordem dos Carmelitas, em Angers. Em 1549, foi liberado de seus votos monásticos, acusado de heresia. Na década de 50, estudou Direito na Universidade de Toulouse e depois de formado, lecionou Direito Romano na mesma universidade.

Em 1561, Jean Bodin muda-se para Paris, onde se estabelece como advogado, num período em que a França estava envolvida em Guerras Religiosas entre os cristãos e os protestantes e também por conflitos sociais e políticos. Foi um jurista de tolerância religiosa numa época particularmente intolerante.

Jean Bodin escreveu importantes obras que ajudaram na compreensão das leis e das instituições jurídicas, como também dos fundamentos sociais e políticos que regulavam a vida dos diversos povos da época. Em 1566, publicou “Método para a Fácil Compreensão da História”. Na obra, considera a existência de três normas: a “lei moral”, aquela que o indivíduo aplica à sua vida, a “lei doméstica”, a que deve ser exercida dentro da família, e a “lei civil”, a que regula a relação entre as diversas famílias.

Em 1571, tornou-se membro dos círculos de discussão em torno doe François, o duque de Anjou, filho mais novo de Henrique III, futuro rei da França. Em 1576, publica “Os Seis Livros da República”, que se tornou uma das mais conhecidas obras de filosofia política. No livro, Bodin formula o conceito moderno de soberania e também afirma sua preferência pela monarquia regida por leis e defende a independência do poder político com relação ao religioso, como também a prevalência do direito sobre a força para obter um bom governo.      

Biografia de Jacques Bossuet

Jacques Bossuet (1627-1704) foi um bispo e teólogo francês, um dos maiores teóricos do absolutismo, uma das personalidades mais influentes em assuntos religiosos, políticos e culturais da França na segunda metade do século XVII. Foi considerado o maior de todos os oradores sacros. É um dos grandes vultos do Classicismo francês.

Jacques-Bénigne Bossuet, conhecido como Jacques Bossuet, nasceu em Dijon, na França, no dia 27 de setembro de 1627. Filho de uma família de magistrados foi educado no colégio de jesuítas de Dijon.

Em 1642, com 15 anos iniciou o estudo de Teologia no Collège de Navarre, em Paris. Foi ordenado padre em 1652, quando terminou o seu doutorado. Nesse mesmo ano, foi nomeado arcebispo de Metz.

Orador Sacro

Em 1659, Jacques Bossuet deixa Metz e retornou a Paris, onde rapidamente alcançou fama como orador sacro. Suas principias preocupações eram a pregação e a controvérsia com os protestantes, sintetizadas em seu primeiro livro “Réfutation du  Catéchisme du Sieur Paul Ferry”. A obra foi o resultado de suas discussões com Paul Ferry, o ministro da igreja protestante reformada de Metz.

As pregações de Bossuet sobre a “Peregrinação do Apóstolo São Paulo” e sobre “A Dignidade dos Pobres na Igreja” foram admirados e logo chegaram a Paris.

Entre 1660 e 1661, Bossuet pregou os sermões da Quaresma em dois famosos conventos de Metz. Em 1662, foi chamado a pregar para os membros da corte do rei Luís XIV. Foi o encarregado de pronunciar orações fúnebres de importantes personagens como Henriette-Marie da Inglaterra e de Henriette-Anne, cunhada do rei Luís XIV.  

Biografia Thomas Hobbes

Thomas Hobbes nasceu em 5 de abril de 1588, em Westport. O pensador inglês era filho de um pastor anglicano, que acabou deixando a sua cidade e a sua família (que ficou aos cuidados do tio de Thomas Hobbes) após um desentendimento. Hobbes recebeu educação formal, tendo estudado em uma escola anglicana e, mais tarde, em um colégio particular.

Ao terminar o estudo básico, Hobbes ingressou, com apenas 15 anos, no ensino superior da Universidade de Oxford. Nessa instituição, Hobbes conhece a Filosofia tomista aristotélica, o que influenciou a sua ideia de conceber a sociedade como um mecanismo formado por “átomos”, que são os indivíduos. Também conheceu e foi influenciado pelas ideias de Maquiavel.

Ao se formar em Oxford, Hobbes tornou-se preceptor de William Cavendish, o Duque de Devonshire. Entre 1608 e 1610, o preceptor viaja com seu aluno para a França e para a Itália. Em 1621, trabalha como assistente do também filósofo inglês Francis Bacon e, em 1628, torna-se preceptor do filho de Sir Gervase Clifton, outro nobre inglês. Em nova viagem à França, Hobbes estuda e aprofunda-se nas teorias matemáticas de Euclides.

Na década de 1630, o filósofo torna-se preceptor de outro filho da família Cavendish e, em viagem acompanhando o seu novo aluno, conhece pessoalmente Descartes e Galileu Galilei. Em 1634, na Inglaterra, o filósofo escreve e distribui o primeiro livro de sua trilogia filosófica: De Cive.

O livro, traduzido como O Cidadão, era uma defesa da monarquia às vésperas da Revolução Inglesa de 1642. Sua defesa do absolutismo o condenou ao exílio após o êxito da Revolução, que instaurou, mais tarde, a República de Cromwell. Em 1646, torna-se professor do Príncipe Carlos, que vivia exilado com a família na França.

Em 1651, no seu exílio na França, o filósofo escreve e publica o seu livro Leviatã, no qual descreve a sua teoria contratualista e jusnaturalista e defende a monarquia como regime político capaz de combater o estado de natureza humano. Ainda em 1651, retorna à Inglaterra, tendo escrito e publicado De Corpore (O Corpo), em 1655, e De Homine (O Homem), em 1658.

A partir de suas obras, a interpretação da época o considerou ateísta, o que lhe rendeu polêmicas com o governo republicano e com a nova monarquia restaurada, em 1560, liderada por Carlos II (seu ex-aluno). No fim de sua vida, Hobbes mantem-se próximo do rei e do governo inglês. Ele faleceu em Witshire, na Inglaterra, no dia 4 de dezembro de 1679, aos 91 anos de idade.

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