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Kong: A Ilha da Caveira
Os monstros estão de volta
por Francisco Russo
Kong: A Ilha da Caveira pode ser classificado como a mescla de dois mantras da Hollywood atual: marcas são mais importantes que histórias e tudo que faz sucesso deve ser replicado a qualquer custo. Senão, vejamos: King Kong é um ícone do cinema, já levado às telonas em três momentos distintos - e o mais recente em 2005, ou seja, ainda na década passada. Diante deste retrospecto, a saída para não se repetir seria apresentar uma espécie de prelúdio da história clássica do personagem, quando ele ainda vivia na Ilha da Caveira. Por outro lado, o sucesso do Universo Cinematográfico Marvel fez com que todo e qualquer estúdio buscasse franquias onde fosse possível reconectar seus personagens principais, de forma a desenvolver uma grande teia narrativa dividida em vários (e lucrativos) episódios. A Universal busca tal proposta com seus monstros clássicos (Drácula, Frankenstein, lobisomem, múmia, etc), a Paramount pretende expandir o universo Transformers com spin-offs, a própria Warner faz o mesmo com os heróis da DC Comics. No caso, a ideia é reunir Kong com Godzilla, Motha e outros monstros bem conhecidos dos filmes de ação japoneses.