• Matéria: Português
  • Autor: camilasantana272
  • Perguntado 3 anos atrás

A subjetividade costuma ser uma marca dos textos poéticos e, em geral, é mani- festada por um eu lírico que se expressa em primeira pessoa. No poema "Erro de português", no entanto, não há um eu lírico explícito.

a) De que forma o uso da interjeição "Que pena!" mostra o olhar do poeta a res- peito do tema abordado?

b) Qual é a função do adjetivo bruta no segundo verso?

c) Que outros recursos são usados para expressar sua subjetividade?

d) Que efeito essa ausência do eu lírico produz?​

Respostas

respondido por: AC1969
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a) A expressão "Que pena!", com o ponto de exclamação que destaca a força de interjeição, é o momento em que irrompe o eu lírico, que até estava apenas narrando uma situação.

  • O eu lírico indica lamentar a situação, ou seja, está opinando.

 

b) Trata-se de adjunto adnominal, está qualificando o substantivo "chuva". No caso, indica que a chuva era forte.

 

c) São subjetivos a interjeição, o adjunto adnominal "bruta" e a própria ironia da chave de ouro (a conclusão do poema).

 

d) O fato de o eu lírico não estar se pronunciando diretamente dá um caráter levemente narrativo ao poema, já que o eu lírico consta quase como um narrador, e também dá ao texto uma estrutura de piada, principalmente por causa do verso final, que tem efeito irônico.

 

Oswald de Andrade e o Erro de Português

O poema Erro de Português é do autor modernista brasileiro Oswald de Andrade. Ele começa com um trocadilho irônico no próprio título.

  • A expressão "erro de português" mais comumente aponta um erro ortográfico ou gramatical.
  • Entretanto, o poema fala de um erro atribuído ao colonizador português.

 

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#SPJ1


camilasantana272: obrigado
camilasantana272: vc pode me ajudar no outro por favor
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