Buscam amenizar o drácula, mostrando como e porque ele virou vampiro. Ao termino dessa sessão de cinema com qual impressão você saiu deste vampiro? Explique
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Foi o melhor gol que o cinema fez em sua trajetória, não só em filmes Drácula mas como em todos seus filmes até esse exato momento de história. Esse é um gancho inspiracional capturado da onda Heróis Marvel, onde a humanidade (lê se estereótipo, personalidade e defeitos) dos personagens é retratada de maneira próxima e mais empática. Você quando os assiste, encontra um mar de características e desafios incomuns à você ou mesmo ao seu vizinho.
A força do filme se dá em mostrar o estereótipo de um psicopata e assassino e ao mesmo tempo faz-nos entender o por que ele é dessa forma. Longe de ser um Hannibal, que em Silêncio dos Inocentes não o vemos sofrer ou não mudar suas expressões ante a algo indesejado. No Drácula, Drácula sofre como poucos e assim construímos em nossa mente a humanidade, pois com uma interpretação brilhante sentimos sua dor e vulnerabilidade. E como sofre o Drácula.
O auge, a mágica e o que vibra lindamente no filme é perceber a arte de encontrar com si mesmo. Muitas das pessoas que eu conheço, melhor, 99% das pessoas que eu conheço, ainda não encontraram com seu mais vibrante eu... Mas Drácula o faz, começa a construir desde as primeiras cenas do filme seu mais vibrante eu. Permanece entendível seu caminho e suas percepções. O ápice do seu encontro é quando desce as escadarias de Transilvânia sob o som de Macarena (Los Del Río). Onde no meu ponto de vista já nasce se tornando umas das cenas mais clássicas da história do cinema.
O gosto e o desejo é que a continuidade do Drácula possa inferir esse prazer de se perceber um herói e um vilão na vida que compartilhamos nesse nosso viver realçado de emoções e encontros.