• Matéria: Português
  • Autor: araujokrishna46
  • Perguntado 3 anos atrás

“Ele estava só. Estava abandonado, feliz, perto do selvagem coração da vida”.
"Sem viver coisas eu não encontrarei a vida, pois? Mas, mesmo assim, na solitude branca e ilimitada
onde caio, ainda estou presa entre montanhas fechadas. Presa, presa. Onde está a imaginação? Ando
sobre trilhos invisíveis. Prisão, liberdade. São essas as palavras que me ocorrem. No entanto não são as
verdadeiras, únicas e insubstituíveis, sinto-o. Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.”
p. 69.
Comente o trecho acima, retirado do livro PERTO DO CORAÇÃO SELVAGEM, de Clarice Lispector

Respostas

respondido por: taniarosilener
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Resposta:

Explicação:Joana deseja algo que ainda não tem nome, algo que de alguma forma está além da liberdade. Faz parte da experiência humana nomear as coisas às quais conhecemos e com as quais nos importamos, ainda que de forma imprecisa, como na tentativa de descrever sentimentos. Para Joana, que o tempo todo pensa nos significados e nas palavras, há algo de fundamental na afirmação de desejar algo sem nome.

Trago alguns trechos que destaquei do capítulo ... O banho..., entre as páginas 64 e 69, e que levei em consideração em minha interpretação pessoal de o que Joana desejava.

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