Após a Segunda Guerra Mundial, principalmente a partir da década de 60, intensificou-se a percepção de a humanidade caminhar aceleradamente para o esgotamento ou a inviabilização de recursos indispensáveis à sua própria sobrevivência. Assim sendo, algo deveria ser feito para alterar as formas de ocupação do planeta estabelecidas pela cultura dominante. Esse tipo de constatação gerou o movimento em defesa do ambiente, que luta para diminuir o acelerado ritmo de destruição dos recursos naturais ainda existentes e busca alternativas que conciliem, na prática, a conservação da natureza com a qualidade de vida das populações que dependem dessa natureza.
Toda essa situação colocou em xeque a ideia desenvolvimentista de que a qualidade de vida dependia unicamente do avanço da ciência e da tecnologia. Todos os problemas sociais e econômicos teriam, nessa visão, solução com a otimização da exploração dos recursos naturais. Diante dos problemas que emergiram desse sistema surgiu a necessidade de repensar o conceito de desenvolvimento.
Para uns, a maior parte dos problemas atuais pode ser resolvida pela comunidade científica, pois confiam na capacidade de a humanidade produzir novas soluções tecnológicas e econômicas a cada etapa, em resposta aos problemas que surgem, permanecendo basicamente no mesmo paradigma civilizatório dos últimos séculos.
Para outros, a questão ambiental representa quase uma síntese dos impasses que o atual modelo de civilização acarreta, pois consideram o que se assiste no final do século XX, não só como crise ambiental, mas civilizatória, e que a superação dos problemas exigirá mudanças profundas na concepção de mundo, de natureza, de poder, de bem-estar, tendo por base novos valores. Faz parte dessa nova visão de mundo a percepção de que o ser humano não é o centro da natureza, e deveria se comportar não como seu dono mas, percebendo-se como parte dela, e resgatar a noção de sua sacralidade, respeitada e celebrada por diversas culturas tradicionais antigas e contemporâneas.
Com base neste contexto e a partir das leituras motivadoras acima, elabore um texto dissertativo-argumentativo de no mínimo 20 e no máximo 30 linhas, em modalidade padrão da língua portuguesa sobre: CRISE AMBIENTAL X CRISE CIVILIZATÓRIA: tempos melhores ou piores? Selecione, organize e relacione de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
me ajudemm
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Explicação:
Faça um texto dentre 20 ou 30 linhas, que tenha uma relação com a crise da sociedade e a crise da natureza, e proponha uma melhora que respeitará os seres humanos, a base de sua opinião.
jhullyellen11:
vc pode me da um exemplo?
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