O conceito de verdade tem sido abordado e compreendido de diferentes formas por diversos pensadores e por diversas escolas filosóficas. Os filósofos gregos começaram a buscar a verdade em relação ou oposição à falsidade, ilusão, aparência. De acordo com essa concepção, a verdade estaria inscrita na essência, sendo idêntica à realidade e acessível apenas ao pensamento, e vedada aos sentidos. Assim, um elemento necessário à verdade era a “visão inteligível”; em outras palavras, o ato de revelar, o próprio desvelamento.
Já para os romanos, a verdade era Veritas, a veracidade. O conceito era sempre aplicado, isto é, remetia a uma história vivida que pudesse ou não ser comprovada. Essa concepção de verdade subordinava-a, portanto, à possibilidade de uma verificação. A formulação do problema do “critério de verdade” ocupou os adeptos da gnosiologia, aqueles que se dedicavam ao estudo das relações do pensamento, e de seu enunciado, sua forma de tradução na comunicação humana com o objeto ou fato real, em que se buscava uma relação de correspondência. Para a lógica, o interesse circunscrevia-se na correção e(ou) coerência semântica do discurso, da enunciação, descartando a reflexão sobre o mundo objetivo.
Para o filósofo Heidegger, as verdades são respostas que o homem dá ao mundo. Ressalte-se a utilização do termo no plural, quando o conceito de verdade perde o critério do absoluto e(ou) do indivisível. Portanto, não haveria mais uma verdade filosófica, mas várias verdades. Esse sentido mais pluralista também é defendido por Foucault, para quem o significado de verdade seria o de expressão de determinada época, cada qual com sua verdade e seu discurso.
Iluska Coutinho. O conceito de verdade e sua utilização no jornalismo - Internet: ; (com adaptações acesso em 1º/3/2019).
Assinale a opção correta a respeito do emprego da crase nas estruturas linguísticas do texto.
Escolha uma:
a. A retirada do sinal indicativo de crase em “à possibilidade” (2o parágrafo) provocaria erro gramatical e incoerência nas ideias do texto, por transformar objeto indireto em objeto direto na oração.
b. No 2o parágrafo, preservam-se as relações de regência de “remetia”, bem como a correção gramatical do texto, ao se inserir um sinal indicativo de crase em “a uma história”.
c. No 1o parágrafo, tanto o uso da crase em “à realidade” como da contração em “ao pensamento” justificam-se pelas relações de regência de “idêntica”.
d. No segundo período do texto, mantêm-se as relações semânticas, bem como a correção gramatical, ao se inserir à antes de “ilusão” e antes de “aparência”.
e.Na primeira frase do texto faltou acento grave no “a” que precede a palavra “verdade”.
contmaxxicontabilida:
Resposta correta - Alternativa "D" - Alguns colegas colocam as respostas repetindo as perguntas.. apenas atrapalham.
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No que diz respeito ao emprego da crase, pode-se dizer que, no segundo período do texto, mantêm-se as relações semânticas, bem como a correção gramatical, ao colocar a crase antes de “ilusão” e antes de “aparência”. Por esse motivo, deve ser marcada a alternativa D.
O que é a crase e quando deve ser utilizada?
Podemos dizer que a crase é a contração da preposição "a" com o artigo definido "a". Esse acento é utilizado somente antes de palavras femininas.
No caso em questão, é a utilização da crase que faz com que as relações semânticas sejam mantidas de forma ideal, uma vez que os sentidos se apresentam de maneira correta.
Veja mais sobre crase:
brainly.com.br/tarefa/20837068
#SPJ1
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