Pesquise na internet entrevistas e depoimentos da população ribeirinha do rio São Francisco e selecione informações que apontem aspectos positivos e negativos sobre a transposição das águas desse rio. Registre as informações no caderno.
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A ideia de aproveitamento das águas do São Francisco para grandes projetos de irrigação não é de fato ruim, mas no estado de fragilidade e degradação em que se encontram seus alimentadores, executá-la pode significar, de acordo com o antropólogo Altair Sales Barbosa, acelerar a morte do rio.
A Transposição do Rio São Francisco: prós e contras
Altair Sales Barbosa possui graduação em Antropologia pela Pontificia Universidad Católica de Chile, com doutorado em Arqueologia Pré-Histórica pela Smithsonian Institution - National Museum of Natural History, de Washington, nos Estados Unidos.
É também o coordenador do projeto Enciclopédia Virtual do Cerrado pelo Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, do qual é sócio titular.
A bacia é precisa ser vista de uma maneira mais global. Como já é conhecido, o rio São Francisco integra um sistema composto por elementos intimamente interligados, e qualquer alteração provocaria mudanças no ecossistema como um todo.
"As águas da bacia do São Francisco dependem basicamente dos aquíferos Urucuia e Bambuí, cuja recarga depende das águas das chuvas, absorvidas pelo complexo sistema radicular das plantas do Cerrado".
Ruben Siqueira é graduado em Filosofia e em Pedagogia e mestre em Ciências Sociais. Foi coordenador da CPT Diocesana de Juazeiro, entre 1988 e 1994, assumiu em Goiânia a assessoria sociológica da CPT Nacional.
Foi coordenador da CPT Regional da Bahia até 2005, quando assumiu a articulação geral do Projeto São Francisco, parceria da CPT MG, BA e NE2 com o Conselho Pastoral dos Pescadores – CPP. Ele diz:
"Com previsão inicial de 3 anos, a um custo de 4,6 bilhões de reais, já se passou 10 anos e se tem uma ideia de custo de 10 bilhões. Estudos da NASA sobre os rios do mundo constataram que o São Francisco perdeu 35% de vazão constante em 50 anos e perderia em torno de 25% nos próximos 50 anos". Isso foi dito por ele em 2012.
Quando o Governo Federal, em 2005, anunciou o projeto de transposição do rio São Francisco, vários segmentos sociais de agricultores familiares, ribeirinhos e Comissão Pastoral da Terra foram contra.
O Cerrado, enquanto formação vegetal, já atingiu seu apogeu evolutivo. Isto significa que, uma vez degradado, não se recupera jamais na plenitude de sua biodiversidade.
A discussão da revitalização não passa de uma falácia que revela desconhecimento da história evolutiva do Cerrado.
Saiba mais sobre prós e contras da transposição do Rio São Francisco em: https://brainly.com.br/tarefa/11852532
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