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As usinas eólicas são estruturas que se aproveitam da força dos ventos para girar turbinas de aerogeradores e, assim, produzir energia. Apesar de estar ganhando força nos últimos anos, essa tecnologia já era utilizada em épocas medievais. Não com o intuito de gerar energia elétrica, mas gerando energia mecânica para girar os moinhos de vento, usados para moer grãos em fazendas europeias ou levar água às comunidades.
Como no processo de geração de energia eólica não há nenhuma emissão de gás de efeito estufa, cabe dizer que essa é uma matriz de energia limpa. Essa, aliás, é uma das características que faz o interesse em usinas eólicas aumentar.
Como funciona uma usina eólica
usina eolica
Uma usina eólica é composta por uma torre e todo o equipamento que ela precisa para gerar energia a partir do vento. Se fossemos dividir em partes, a torre seria a primeira. Podendo atingir diversas alturas, ela precisa ser alta o suficiente para alcançar os ventos mais fortes da região onde vai ser instalada. Além disso, ela pode ser de metal ou de concreto, mas a segunda opção é mais utilizada para projetos mais altos, já que é preciso sustentar o peso do resto da estrutura.
A captação e utilização da energia eólica para geração elétrica é feita por meio de aerogeradores (turbinas eólicas), que são alimentadas pelas hélices (ou pás) da usina. Elas têm o papel central de se movimentar com a força do vento para o rotor e o eixo principal, o qual está conectado a uma caixa multiplicadora que aumenta a velocidade de rotação.
Essa rotação transforma a energia cinética dos ventos em força mecânica e, então, em energia elétrica, por meio dos aerogeradores. Dentro deles há dois ímãs que fazem o processo de indução eletromagnética para gerar eletricidade em corrente alternada.
Essa energia é enviada a subestações de energia, que regulam a voltagem e a transmite para as linhas de transmissão, que vão distribuir a energia elétrica pelo País.
Complexos eólicos on e offshore
Complexos eólicos são parques de usinas eólicas que podem se estender por grandes áreas. Eles se dividem em complexos onshore, quando instalados em terra, e offshore, no mar.
A primeira opção normalmente é instalada em regiões litorâneas, onde ocorrem mais ventos, mas nada impede que uma região no interior tenha uma boa condição para a geração de energia eólica, como o interior da Bahia, por exemplo..