Respostas
A relação entre História e criticidade perpassa pela necessidade de se reconfigurar o ensino tradicionalista que leva a sociedade a limitar o seu conhecimento e tem como foco não criar questionamentos e nem debater de forma crítica a história.
A criticidade como forma de questionar fatos históricos
A história como nos foi ensinada, centrava-se na concepção, positivista e eurocêntrica, sustentada pela crença de que o colonialismo, por exemplo, nos foi necessário para desenvolvimento da ordem, progresso e socialização.
Através da criticidade, podemos dialogar com a verdade, de que muitos autores de nossa história foram de fato exploradores, escravizadores, colonizadores, assassinos e etc. Esse modelo, ao destituir o aspecto dialético e crítico da história, serviu como instrumento de reprodução ideológica do Estado autoritário.
A criticidade procura-se motivar o aluno para as leituras, reflexões, esclarecimento que oportunizam a defesa de suas idéias, a elaboração de sínteses e/ou conclusões críticas sobre os fatos. Isso exige incentivo profundo dos educadores e indispensável à participação cooperativa da sociedade, para leituras, debate, elaboração de sínteses, resenhas, seminários, e avaliações da história sob a ótica do colonizado e não do colonizador, por exemplo.
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