Qual o conceito de liberdade para o conto "Amor" e explique
Amandinhajacob:
O autor do conto é Clarice Lispector
Respostas
respondido por:
1
Ao ler o conto você percebe a forma como a personagem Ana se comporta no seu dia a dia. Ela é amiga, é esposa, é mãe. Mas ela é presa a este relacionamento.
A palavra liberdade não aparece em momento algum do conto, mas ela está ali implícita. A mulher só descobre isso quando ela está dentro de um trem e observar um cego a faz apaixonar-se pela condição dele, tudo isso causado pela pena. Sobra aqui muitas interpretações ao longo do conto do por que desse amor. Se pelo cego ser liberto da realidade de ver tudo o que ela vê, como a forma com que as pessoas a olham, como o nojo que ela sente ao olhar ao seu redor, como o nojo de sua própria existência junto ao marido que escolheu.
Ou do cego não poder ver o Jardim Botânico que ela se deparou com tamanha beleza, e ali se prendeu a esta visão.
A liberdade é uma alegoria da realidade neste conto, Clarice parece demonstrar que na verdade o cego é mais liberto do que aquela moça. O primeiro sem poder ver nada não está fadado a ver a realidade como ela é. E isso casa fascínio em Ana.
Ela está cansada da vida mundana. Ela quer o beijo de quem não a vê, não o seu marido que a vê todo o dia como ela é. Embora, Ana tenha a prova no final do conto que ela pode estar enganada, e ser muito mais livre do que pensa pois o marido assim demonstra a ela.
A palavra liberdade não aparece em momento algum do conto, mas ela está ali implícita. A mulher só descobre isso quando ela está dentro de um trem e observar um cego a faz apaixonar-se pela condição dele, tudo isso causado pela pena. Sobra aqui muitas interpretações ao longo do conto do por que desse amor. Se pelo cego ser liberto da realidade de ver tudo o que ela vê, como a forma com que as pessoas a olham, como o nojo que ela sente ao olhar ao seu redor, como o nojo de sua própria existência junto ao marido que escolheu.
Ou do cego não poder ver o Jardim Botânico que ela se deparou com tamanha beleza, e ali se prendeu a esta visão.
A liberdade é uma alegoria da realidade neste conto, Clarice parece demonstrar que na verdade o cego é mais liberto do que aquela moça. O primeiro sem poder ver nada não está fadado a ver a realidade como ela é. E isso casa fascínio em Ana.
Ela está cansada da vida mundana. Ela quer o beijo de quem não a vê, não o seu marido que a vê todo o dia como ela é. Embora, Ana tenha a prova no final do conto que ela pode estar enganada, e ser muito mais livre do que pensa pois o marido assim demonstra a ela.
Perguntas similares
7 anos atrás
7 anos atrás
9 anos atrás
9 anos atrás
9 anos atrás
9 anos atrás
9 anos atrás