• Matéria: Geografia
  • Autor: amandacunha2
  • Perguntado 9 anos atrás

tudo sobre inglaterra

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respondido por: tamyres13
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Inglaterra, país e parte constituinte da ilha da Grã-Bretanha que compreende, junto a Gales, a principal divisão do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.

A Inglaterra abrange todo o território da ilha a leste de Gales e ao sul da Escócia. A capital é Londres. Também é a capital do Reino Unido e a sede dos escritórios centrais da Commonwealth. Sua superfície é de 130.423 km2, incluindo as ilhas Scilly, situadas nooceano Atlântico, a ilha de Wight, próxima à costa meridional e a ilha de Man no mar da Irlanda, entre a Inglaterra e a Irlanda do Norte.
Um dos principais traços fisiográficos da Inglaterra são as profundas encostas litorâneas, que criaram excelentes e diversos portos naturais, entre os quais se destacam Newcastle-upon-Tyne, Middlesborough, Southampton, Bristol e Liverpool. A principal região montanhosa, os montes Peninos, é a região mais importante do norte da Inglaterra. A região central é conhecida como os Midlands e abrange os Fens, uma vasta área pantanosa após séculos de obstrução de alguns rios, como o Ouse e o Witham.

Ao sul do canal de Bristol situa-se um planalto que culmina nas montanhas e terrenos ermos de Cornwall, Devon e Dartmoor. Desde Salisbury, ao sul da Inglaterra, estendem-se inúmeras cordilheiras em muitas direções. O clima é moderado pelos mares que contornam a ilha e quente devido à corrente do Golfo, mas relativamente temperado para a latitude em que se encontra.
A maioria dos habitantes descendem dos primeiros povos celtas e das posteriores invasões de romanos, anglo-saxões, dinamarqueses e normandos. Para obter mais informações sobre a língua e literatura. Ver Língua inglesa; Literatura inglesa. A população, em 1991, era de 48.378.000 habitantes. A densidade demográfica, de aproximadamente 371 hab/km2. Em 1991, a população das principais cidades era: Londres com 6.378.600 habitantes, Birmingham com 934.900 habitantes, Liverpool com 448.300 habitantes, Manchester com 432.600 habitantes, Sheffield com 500.500 habitantes e Bristol com 370.300 habitantes.A Igreja anglicana é predominante. A segunda religião mais importante é a católica. Entre as inúmeras confissões protestantes encontram-se a metodista , a Igreja reformista unida e a Igreja presbiteriana da Inglaterra. Há também comunidades muçulmanas e judias.
No I milênio a.C., os celtas invadiram as ilhas britânicas submetendo os habitantes das ilhas. Seus sacerdotes, os druidas, dominavam a sociedade. No ano 409,Roma abandonou a Britânia após uma fraca romanização.Os chefes britânicos, principalmente cristãos, governaram pequenos e instáveis reinos. Em meados do século V, os romanos continuaram contratando mercenários germânicos para se defenderem dos povos guerreiros do norte.Esses mercenários se rebelaram contra seus chefes britânicos e por volta do século VII começaram a fundar reinos germânicos em toda a ilha. Ver Lenda do rei Artur. Os invasores tinham diversas origens: anglos, saxões, frísios, jutos e francos, mas sua cultura, conhecida como anglo-saxônica, era semelhante. Por volta do século VII havia sete reinos germânicos: Nortúmbria, Mércia, East Anglia, Essex, Wessex, Sussex e Kent. No ano 937, com a batalha de Brunanburh, foi criado um governo unificado para toda Inglaterra. O rei governava com a ajuda de um conselho de assessores que participava na promulgação das leis e supervisionava a eleição dos reis. Guilherme I, o Conquistador, deu à Inglaterra um novo impulso.

O feudalismo normando foi a base da redistribuição da terra entre os conquistadores e na Inglaterra surgiu uma nova aristocracia e uma renovada estrutura social e política. A Inglaterra se afastou da Escandinávia para beneficiar a França, uma orientação que manteria durante 400 anos. Quando Guilherme morreu em 1087, legou a Inglaterra ao seu segundo filho, Guilherme II e a Normandia ao seu filho mais velho, Roberto. Com o tempo, Henrique I (seu terceiro filho), conseguiu ambos os reinos: a Inglaterra em 1100, quando morreu Guilherme II e, em 1106, Henrique conquistou a Normandia. Henrique II, conde de Anjou e neto de Henrique I, subiu ao trono em 1154 (ver Dinastia Plantageneta). Acabou com a anarquia e desenvolveu o direito consuetudinário, que foi aplicado em toda Inglaterra pelos tribunais do reino.

O reino de Henrique abrangia mais da metade da França e o reinado sobre a Irlanda e a Escócia. Seus filhos conspiraram contra ele em várias ocasiões, apoiados pelos reis da França e pela sua própria mãe, Leonor de Aquitânia. João sem Terra, filho de Henrique, perdeu a Normandia em 1204. Em 1213, após uma longa luta com o papa Inocêncio III sobre a investidura de Stephen Langton como arcebispo de Canterbury, reconheceu finalmente que a Inglaterra era um feudo papal. Tudo isso precipitou a disputa com a nobreza que cansada do seu despotismo, negou-se a participar na reconquista da Normandia. Quando João morreu em 1216, os barões admitiram como rei seu filho Henrique III e assumiram o controle do governo, confirmando a Magna Carta em 1225.
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