Os radioisótopos produzidos em reatores nucleares ou aceleradores de partículas têm sido frequentemente associados a substâncias químicas na formação de compostos chamados de radiofármacos, os quais se associam a determinado tecido ou órgão humano objetivando o diagnóstico de doenças. Há várias técnicas de utilização dessas substâncias, sendo que uma bem conhecida é a cintilografia.
A cintilografia utiliza a propriedade do radiofármaco de ter um comportamento biológico que é idêntico ao de similares não radioativos, como é o exemplo da concentração de iodo, radioativo ou não, na tireoide. Após o tempo necessário para a fixação do composto no órgão a se pesquisar, imagens são produzidas em câmaras de cintilação ou por outros aparelhos de detecção de radiação. A detecção gera uma imagem, na qual os pontos mais claros são aqueles que emitem maior radiação.
Se um indivíduo ingerir um isótopo radioativo de iodo – o iodo 131, cuja meia-vida é de oito dias – sua tireoide fará a absorção. Um detector apropriado, que registra as radiações desse isótopo, fornecerá um “mapa” da glândula, dando informações sobre seu volume e eventual anormalidade.
SILVESTRE, C. H. C. et al. A energia nuclear e seus usos na sociedade. Disponível em: www.trad.fis.unb.br. Acesso em: 12 jul. 2015 (adaptado).
Imagem disponível em: www.slideshare.net. Acesso em: 12 jul. 2015 (adaptada).
O conceito de “meia-vida” é
a) a média ponderada dos tempos de vida de todos os átomos do isótopo.
b) a média aritmética dos tempos de vida de todos os átomos dos isótopos.
c) o tempo necessário para desintegrar totalmente os átomos radioativos.
d) o tempo necessário para desintegrar a metade dos átomos radioativos.
e) um valor estatístico que sempre é igual para qualquer átomo radioativo.
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A resposta certa e a d
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