Respostas
No século XIX, no contexto do imperialismo, a China era dominada e explorada pelas potências europeias, principalmente pelo Reino Unido. Esta potência imperialista, além de explorar a China economicamente, interferia nos assuntos políticos e culturais da China. Os imperadores da Dinastia Manchu eram submissos à dominação europeia.
A distribuição das terras produtivas chinesas também era um outro problema para o país, pois quase 90% estavam nas mãos de grandes proprietários rurais (espécies de senhores feudais).
Em 1911, com o apoio de grande parte dos militares chineses, Sun Yat-sen foi proclamado primeiro presidente da República Chinesa. Porém, em várias regiões do país comandadas por grandes proprietários rurais ocorreram resistências, mergulhando a China num longo período de guerra civil.
Em 1925, com a morte de Sun Yat-sen, ocorreu uma disputa pelo controle do Kuomintang, que acabou por se fundir com o Partido Comunista Chinês.
Em 1927, o general Chiang Kai-shek assumiu o poder do Kuomintang e, no comando das tropas chinesas, começou a combater os opositores da República, entre eles os grandes proprietários rurais e comunistas.
Os conflitos entre nacionalistas e comunistas ficou suspenso apenas na Segunda Guerra Mundial, quando combateram, juntos, o Japão que tentava conquistar a China. Com o término da conflito mundial e a expulsão dos japoneses do território chinês, as tropas nacionalistas de Chiang Kai-shek voltaram a perseguir e combater os comunistas de Mao Tse-tung, reiniciando o conflito armado.
A Revolução Comunista
Em outubro de 1949, os comunistas tomam o poder e proclamam a República Popular da China, com Mao Tse-tung como chefe supremo. Transformada num país comunista, a China passou por uma série de reformas como, por exemplo, coletivização das terras, controle estatal da economia e nacionalização de empresas estrangeiras.