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Em muitos lugares da atualidade, os
sambaquis estão em áreas marginais, como mangues, que atraem populações
pobres em ocupações precárias. Raras vezes há uma política de integração
desse patrimônio arqueológico à comunidade local, por meio de programas
educativos e participativos o contexto de exclusão social, em que a
população não tem acesso aos meios mínimos de saúde, educação e lazer,
torna a preservação desses sambaquis uma tarefa muito árdua. Além disso,
à medida que os concheiros referem-se à população indígena, sempre
considerada de forma depreciativa pela cultura dominante, preservar
sambaquis parece ser... "programa de índio"! Em outros termos, a
destruição dos restos materiais dos antigos ocupantes acaba parecendo
"normal" e, até mesmo, "desejável". Para que os sambaquieiros façam
sentido para as populações locais, é necessária uma inserção desses bens
na comunidade, ao mostrar que a humanidade ali presente não é estranha
ou inferior, pois tampouco esses excluídos devem aceitar que sejam
despidos de sua humanidade. O resgate dos sambaquis como história de
homens como nós passa, necessariamente, pelo reconhecimento da
importância de todos os seres humanos.
GabrielaCullen:
Obrigado , me ajudou muito
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